O meu amor de primavera.

O meu amor de primavera trouxe o sol e o cheiro a jasmim pela casa. Trouxe os finais de tarde à beira mar em dias mais longos e cheios de luz. O meu amor de primavera trouxe o vermelho da paixão, o azul dos sonhos, o rosa do carinho e o verde dos projectos a dois. Trouxe cor, muita cor aos meus dias. Com ele plantei a maior das árvores e celebrámos juntos a aparecimento das primeiras folhas. Vimos crescer um rebento, aqui e ali e, mesmo sem chuva, a árvore cresceu. Forte e encantadora. Com ele semeei árvores de fruto. E todos os dias, sem excepção, nos lembramos de que como é bom estarmos juntos. Ele, com cuidado, alerta-me para a importância das raízes. Eu, com a curiosidade na ponta dos dedos, recolho os frutos ainda por amadurecer. Somos assim - diferentes. Talvez eu o Verão e ele a Primavera. Esta é a estação do meu amor. Porque me traz todos os dias sabores diferentes e um calor que só se sente nesta estação. Porque me enche os olhos de brilho desde a primeira hora da manhã. Porque os dias são jardins e neles plantamos e colhemos ao nosso gosto. Esta é a minha primavera. E este é o dia da árvore e da poesia. Sim plantámos uma árvore. E este amor é poesia.

28.

Número redondo, os 28 aproximam-me a passos largos dos 30. Estão ali, ao virar da esquina.
E já que não lhes posso ganhar, junto-me a eles. Venham daí.

Mas vá, nada de pressas...

Um ano feliz para mim. Quero muito um ano em grande. Vamos a isso.

4 anos.

Na minha casa haverá sempre sol. 4 anos. Felizes.

Casa e coisas.

Cortinas. Sistema de calha. Varão. Ilhós. Calha em forma de varão. 4,5m de parede. 12 metros de tecido. Painéis japoneses. Altura. Largura. Tecidos. Liso. Neutro. Com motivos. Cores terra. Textura. Orçamentos. Amostras. Escolhas.

Quem disse que isto era giro, esqueceu-se de dizer que sim, é giro, muito até, mas também cansa. E olhem que gosto destas coisas...

p.s. - não, ainda não nos decidimos. Mas está quase, creio.

É oficial.

Já o dissemos várias vezes. Mas se alguma dúvida houvesse, ontem tivemos a confirmação.
Somos oficialmente os maiores ronhas à face da Terra... E o pior é que gostamos mesmo disso.