sexta-feira, 4 de novembro de 2011
É pior.
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
O meu amor de Outono.
O meu amor de Outono gosta de pisar as folhas secas. Gosta de sentir o cheiro da terra molhada pelos primeiros pingos de chuva. O meu amor de Outono gosta de sentir o ar fresco nos finais da tarde amena, enquanto falamos sobre o próximo destino de Verão. Sabe-lhe bem o café rodeado de uma bolacha e um abraço. É guloso. E doce. Gostamos de sentir os cheiros a castanhas enquanto passeamos de mão dada e sentimos o por do sol do outro lado do rio. Enquanto a praia se despede dos últimos amantes da estação. O meu amor de Outono delicia-se com o cheiro da fogueira acabada de atear e do estalar da grelha, no churrasco de final de tarde. gostamos de caipirinhas e foi assim que nos apaixonámos. Entre um brinde. Era também um final de tarde, no início da estação das árvores de folha caduca. Daí às margens do rio, à sombra da Ponte do Freixo foi um abrir e fechar de olhos. O meu amor de Outono sussurava que não se queria apaixonar. Entre um beijo roubado e uma promessa por cumprir. Mas o Outono é assim mesmo. O verde dá lugar aos tons terra. E as àrvores perdem as folhas e preparam-se para dias mais frios. E assim foi. As borboletas na barriga deram lugar ao amor. E perdemos o medo de dizer "gosto de ti". A ausência.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Coisas.
A afilhada tem um cabelão. Já está em casa e até fico de lágrima no olho a ver as fotos do meu irmão a dar-lhe o biberão.
Estamos quase a meio de Setembro e por um lado gostava que ainda estivessemos em Julho e por outro gostava que já estivessemos no Natal. Confuso? Sim, é verdade.
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Conspiração das boas.
Se a notícia de que as obras começaram mesmo me deixou feliz da vida, a notícia de que a afilhada se apressou e chegou mais cedo bateu tudo.
Bem-vinda Emma. Tens muita gente a adorar-te. E os padrinhos estão em pulgas para te conhecer.
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
domingo, 4 de setembro de 2011
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
A coisa vai. Devagar mas vai.
De maneiras que ainda vamos ficar aqui no T1 maravilha no próximo mês. Mudança só no final do próximo mês.
E eu a gastar os dias de férias para fazer limpezas que afinal ainda não podem ser feitas e, pior, a pagarmos duas casas. Um grande buuu para as obras.
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Não querendo deitar foguetes antes da festa
terça-feira, 16 de agosto de 2011
É oficial
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Notas soltas
* Gosto mto do Baba e das meninas do Baba.
* Sim, a Estrelinha tem razão, estamos a deixar o Baba secar. Temos de contrariar. É um projecto bonito com história e merece mais histórias, mais confidências e mais notícias felizes.
* Sim, as amigas tiveram o fds das amigas e foi muito bom (não vou contar com a queimadura à monte Evareste nas costas).
* Sim, comprámos casa nova(ieeeeiiiii). E apesar de estarmos a fazer contas à vida com as obras, estamos felizes. Este T2 vai ser o nosso cantinho feliz.
* E vou hoje de férias, rumo ao Algarve uma semana. Boas férias para mim.
p.s.: A Branca de Neve promete voltar na semana que vem, quanto mais não seja para partilhar as angústias com os azulejos e as loiças e as máquinas e as tintas e as torneiras e mais qualquer coisa.
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
O B.A.B.A. está a secar.
[…]
A N. vai ter uma casa nova, a dois. A K. também. A L. está em Londres. E eu, nós, temos uma Bimby.
[…]
Tivemos fim-de-semana das amigas. Praia, muita praia. Com direito a lancheira e corta- vento, à moda antiga. Tivemos ritmos de salsa e kizomba e um pequeno almoço de rainhas. A N. regressou ao Porto. A L. foi matar saudades e a K. tinha uma entrevista.
[…]
O B.A.B.A. está a secar.
[…]
E nós a amadurecer.
terça-feira, 21 de junho de 2011
O meu amor de Verão II.
O meu amor de Verão tem os olhos verdes e calça havainas. Continua a não gastar nem muitas palavras nem muitos sonhos. Mas de um Verão ao outro sonhámos e realizámos muitas conquistas. O meu amor conquistou-me. Com o jeito e com as poucas palavras. Com as torradas pela manhã e com o susurro antes de dormir. Com ele o Verão ganhou cor e a praia diante de casa parece um paraíso. Com ele a fruta sabe melhor e os dias cinzentos custam menos a passar. Tem brilho nos olhos e no sorriso. E gosto tanto daquele brilho quando fecha a porta e já não volta a sair. O meu amor de Verão gosta de sardinhadas e dois dedos de conversa. Gosto de vê-lo a atear as brasas e gritar "cuidado" com medo que se queime. Quero-o por perto. Enquanto escutamos a rádio e cantamos sem nos ouvirmos. Quero-o comigo. A certeza é única. Porque gosto dele. Porque sabe bem estar no sofá, à mesa, a dois, entre amigos e em viagem. Gosto de passear com ele. Aqui e ali. E porque é Verão, roubámos cerejas e deixámo-nos deliciar com uma boa garrafa de vinho. Gostamos da vida e das coisas boas. e ultrapassamos as más, a dois. Não porque tem de ser, mas porqué é tão melhor assim. O meu amor deste Verão é a minha estação favorita. Porque faz o sol brilhar e o cheiro a mar está cada vez mais perto. sexta-feira, 3 de junho de 2011
Amanhã aqui.
Nos próximos dias vou estar aqui. Para dizer a verdade, acho que nunca saí de lá. Passear nas Ramblas, ler um livro Porto, comer tapas e respirar a cidade. Sobra ainda tempo para deambular no bairro gótico, parar para comer um crepe na esquina orta del Angel e sentar-me no cume do Parque Guell a ver o tempo passar. Já passaram 5 anos. E nada muda. terça-feira, 24 de maio de 2011
Sushibaby
Amo-te mais
Água que as torneiras
Amo-te muito mais alto que as nuvens
Amo-te mais
Vento que as tempestades
Amo-te mais...
Amo-te mais
Palavras que um livro
Amo-te muito mais noites que o verão
Amo-te mais
Longe do que o Japão
Amo-te mais, mais...
Aprendi a gostar destas palavras cantadas contigo. E gosto de ti assim, mais alto que as nuvens :)
terça-feira, 19 de abril de 2011
segunda-feira, 11 de abril de 2011
O Re-Encontro.
domingo, 3 de abril de 2011
Brunch H4
sexta-feira, 4 de março de 2011
27 x 27
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
O meu amor de Paris.
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
A primeira vez.
Sim há uma primeira vez para tudo. Como também há solução para tudo. Aqui a solução foi a declaração amigável. Pela primeira vez bati no/com o Quovadis. A dor foi muito maior, não porque bati no Sr. R., natural dos Açores e não da Ucrânia como previ, mas sim porque estraguei o "meu" Quovadis. Toda a gente sabe da estima que tenho por ele, que tem estado nos rankings anuais como o meu melhor amigo. E agora, pronto, sou oficialmente a pior condutora que ele teve até hoje. A verdade é que também tem feito das suas - o deposito da água do motor tem tidos úlceras atrás de úlceras, o relé também já teve melhores dias, as pastilhas são piores que as gorila e os cintos sofrem de uma pequena lesão na mola de suspensão. O diagnóstico não é favorável. Mas cá nos temos aguentado. Juntos já superámos um assalto mal feito, com uma espécie de buraco-ponto negro, uma pequena infiltração no tecto (porque não tirei a antena aquando a lavagem automática), perdas constantes de peças nas saídas de ar, um furo na Marginal e agora o nosso primeiro acidente. É certo que no outro dia já tinha dado um beijinho no carro da frente a caminho de Lisboa. Mas foi um beijinho ligeiro. Sem danos colaterais. Desta vez a coisa foi mais forte. Tivémos de vestir-nos a preceito e colocar o triângulo, como alerta. Mas até nisto o QV é parecido comigo, não se deixou afectar. Depressa limpou as lágrimas e os restos do Astra que nele ficaram. Não se lamentou e hoje já se fez à estrada, muito independente com os seus dois lugares apenas. sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Black Swan. Black Day.
Não pude ficar indiferente. A força do diálogo e das imagens levou-me até mim. Naquele dia. “I was perfect”, segreda a Nina quando já nada mais havia a fazer. Foi exactamente essa busca pela perfeição que me destronou e me pôs à prova. O desejo de ser a única destruiu os sonhos e os laços Quebrou as barreiras da sensatez. O desespero pela perfeição foi demasiado grande para tamanho do erro. Sem medir os gestos e as angústias várias foram as vezes em que deixei cair o pano. Várias foram as vezes em que levantei o pano. Várias foram as vezes em que vi as personagens a entrar e a sair de cena. O palco já não era meu e não houve momento para pedir o papel para mim. Durante algumas cenas deixei que a inveja se apoderasse dos meus dias-a-dia com a perspicácia de quem só vê o final do túnel. Julguei que poderia algum dia jogar sem olhar a meios. Mas depressa percebi de que nada valeria a pena vestir o fato e subir a palco. As luzes da ribalta há muito que se tinham deixado apagar e não havia make-up que pudesse disfarçar as marcas deixadas pelo vazio. Consigo agora entender que a força das palavras não enfrentará nunca a força dos laços. A perfeição não existe. Existiu o eu e o tu, e isso nada tem de perfeito.
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Coisas do novo ano
Comecei o ano com o M. pela primeira vez (gosto ti) e junto de amigos bons. E foi muito bom.
Nasceu o G., uns centímetros de gente que vi crescer na barriga da mãe ao mesmo tempo que crescia a alegria de ter mais um membro na família. Tão perfeito, tão pequenino e tão mimado que vai ser.
Tivemos o jantar das amigas no chinês das Olaias, onde a tradição começou e onde as senhoras ainda se lembram de nós. Visitámos a casa das Olaiais e só me apetecia chorar. As estantes, a mesa, os lugares e os quadros que se mantêm iguais, e as histórias que aquelas paredes guardam e confidenciam.
Cortei o cabelo. É verdade, ando sempre nisto. Mas gosto, muito.
Fui ao aniversário da R. e tive com os amigos. As bacoradas, as histórias, os sorrisos e a cumplicidade, entre pactos escritos e assinados na toalha de papel da mesa. Gosto tanto. No mês que vem é ao fundo da rua do costume.
Fui aos saldos com os pais. Sim, mãe e... pai! A loucura. Ele alinhou em ir às compras e quem conhece sabe que isso é brutal. Ele foi e resmungou pouco. Um fenómeno.
Este fds vai ser passado no Porto, para passear, namorar e descansar.
E só quero que 2011 continue a trazer coisas boas. Assim, às carradas.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
O balanço é mesmo o balançar.
Este ano que passou foi de balanço. Passei grande parte do tempo aos trambulhões, como se não estivesse bem em lado nenhum. Gastei grande parte do meu tempo (o tal precioso tempo) a tentar mudar gentes e mentes, a criar personagens e a guardar os sonhos na prateleira errada. Gostei quando não quis gostar, disse quando não quis dizer e magoei quando não o quis fazer. Desta forma, fui rolando pelos dias de um 2010 de "marcas". Começei o ano com um não de água fria, é certo, mas depressa me refiz do choque de temperaturas e a fase quente teve o seu quê de bom e fugaz. Amores, desamores. Marca, desmarca. Vou, não vou. O ano foi de "aventuras". Repassando a memória pelo calendário, poucos foram os dias em que não mexi as peças do jogo de xadrez, onde rei e rainha nunca tiveram reino. Joguei sempre com a delicadeza de uma dama e, desta vez, ouvi quem devia ouvir, com a sabedoria de quem há muito não joga. O balde de água fria no rosto de 2010 tornou-me forte e selectiva. Endureceu-me os sentimentos e ajudou-me a definir os "queros" que nunca soube pedir para mim. Na verdade, remei contra a maré sabendo que a meu favor pouco ou nada resistiria. Com isto ganhei paz. Ganhei alma. E desde então, pouco ou nada mudou. Receio esta falta de mudança, confesso. E desenho para os dias de 2011, tantas outras histórias como esta. Tenho registado este início de ano com pouco entusiasmo. E isso assusta-me e acalma-me. Consigo relembrar de 2010 pouca coisa, ou talvez apenas uma a que quero dar a importância que lhe é devida. O restante foram histórias de ninguém. Para estes tempos que aí vêm guardo com recato paixão e sensatez, à mercê de sentimentos mesquinhos e pequenos. Guardo para o cálculo os desafios maiores e as permissas mais ousadas. 2011 vai ser melhor.