quinta-feira, 28 de dezembro de 2006
quinta-feira, 21 de dezembro de 2006
Momentos sempre bons
- luzes no olhar
- sorrisos abertos
- caretas alegres
- gargalhadas sonoras
- muahs sinceros
- mimos carinhosos
- cumplicidade crescente
- confidências só nossas
- partilha de experiências
- aventuras de menus
- bacoradas cómicas
- ...
Digam lá se não são autênticas provas de amizade verdadeira? :)
terça-feira, 19 de dezembro de 2006
quinta-feira, 14 de dezembro de 2006
Resquícios de tempos idos
Nesse preciso momento fui invadida por uma nostalgia, que me fez recuar no tempo e perfilhar os caminhos da minha infância. Mas nem todas as encruzilhadas assaltaram a memória, porque umas há que nunca apareceram e talvez nunca venham a ver a luz da consciência. Tanto melhor...
A menina ia de mão dada com o pai, um sujeito meio apressado que falava ao telemóvel. Ela saltitava e cantava, descontraída e divertida. Este foi um cenário que retive no primeiro instante e tive pena de não ter uma máquina fotográfica à mão (é assim o desejo insaciável que o ser humano tem de suspender no tempo momentos marcantes, por uma razão ou outra).
A infância é aquele ninho quentinho a que sabe bem voltar e revisitar ao longo da vida. Uma sombra solarenga que nos persegue para todo o lado, em todas as situações. Vezes há que esta deliciosa penugem permanece nas cavernas do inconsciente, adormecida por uma vontade involuntária de não ser conhecida. Eu traço linhas dessas e carrego mantos desses...sei que estão lá, que me aquecem, mas não lhes consigo ver o rosto, a cor, os borbotos ou a textura.
Naquele dia recordei com uma intensidade assustadora a minha infância...soube bem...mas não me esforcei o suficiente para descer mais baixo, mais longe.
segunda-feira, 11 de dezembro de 2006
As minhas visões kodak
O céu alaranjado anunciava um final de tarde esplendoroso, com raios de sol baixinhos e sombras gélidas. Ontem tinha sido um bom dia para nevar. Ou para ir abraçar as flores. Mas tactear o chão da cidade, folheando um livro e observando a linha ténue que separa os azuis do ar e do mar foi também um bom rumo.
As grandes carrinhas paravam em segunda fila e os curiosos desciam as escadas já de máquina fotográfica na mão. O dia estava óptimo para capturar imagens...para roubar momentos ao tempo efémero, incitando a eternidade cosmopolita. Entre a relva meio molhada e o cais da Torre, muitos passaram sem sequer reparar nas palavras que o banco onde me sentava projectava. Eu reparei, li e retive. Os outros, porém, concentravam-se no vasto rio que separa a capital da outra banda; do Cristo Rei lá no alto; ou, tão simplesmente, na miniatura da Torre de Belém.
As mãos enregelaram e os pés arrepiaram-se. Ajeitei o cachecol, fechei o livro e pensei: hoje tinha sido um bom dia para ser partilhado...para ser olhado em conjunto, para ser vivido de mão dada. No fundo, partilhei momentos com o sol, olhei em uníssono com o coração e colei a minha mão ao livro, um companheiro de todas as horas que recheia a alma de palavras e significações. Portanto, ontem foi um bom dia para mim...
terça-feira, 5 de dezembro de 2006
Entre tu e eu
quarta-feira, 29 de novembro de 2006
Siempre en mi mente
- Relembrar o dia em que vos conheci, nas escadas do piso 5 da torre principal da FCSH
- Sorrir das nossas histórias que tomaram lugar na esplanada da faculdade, no auditório 3 nas aulas de Filmologia, nos corredores entre o departamento de CC e as notas expostas na parede
- Corar pelos apontamentos escondidos por baixo da mesa na frequência de Filosofia da Comunicação (e tantas outras que só mereciam isso mesmo) e pela partilha de informações preciosas naquelas duas horas e meia de intensa concentração
- Rir da nossa ida à Covilhã, das experiências que lá vivemos, pessoas que conhecemos, momentos inesquecíveis e irrepetíveis na pensão mais sui generis do País
- Tremer ao pensar no dia em que tomámos consciência que os nossos sonhos nos iam separar e levar para outras paragens, outras culturas, outros marcos; e depois rir à gargalhada ao ver as nossas fotos e os desabafos revelados nestas páginas brancas (que ficam pretas entretanto) a que chamámos B.A BA do Erasmus, que tanto contam e tanto escondem de uma cumplicidade que transborda os limites do ecrã e das (para nós) ténues fronteiras geográficas
- Fazer cara de séria perante conversas que nos esgotaram as noites na casa das Olaias
- Ouvir todos os sussurros abafados por uma amizade que toma a forma de um quadrado, o paladar de um bolo de chocolate, o cheiro a flores do campo e sons místicos de uma música que embala
- Deitar uma pequena lágrima ao pensar no dia da nossa Bênção das Fitas, a sensação angustiante e extraordinária ao mesmo tempo de chegar ao fim e cortar a meta convosco
Siempre en mi mente...ontem, hoje e amanhã, vocês estão condenadas a ser as minhas recordações, a pairar nos meus planos para os "hojes" e a preencher os meus sonhos futuros. Que tal chicas?
Lisboa, menina e moça, tão linda!
A vida corre a um ritmo calmo, com poucas peripécias. O tempo faz das suas, entre cheias e dias solarengos, parece que também ele anda indeciso e hesitante. O rebuliço da capital dá-me energia e faz-me sorrir...é giro observar os passos acelerados dos que cedo começam a correr para o trabalho ou para a faculdade ou simplesmente para o comboio.
Os olhares não se entrecruzam, não há tempo, não há espaço, não há vontade. A maior parte marcha de pés firmes (ou nem tanto) a pensar no dia de ontem e no dia que ainda se vai desenrolando pouco a pouco, o de hoje, o de agora.
Os sonhos ficam presos em pensamentos pontuais, em simples expressões oníricas que fazem do rosto um mapa de formas geográficas. Mais a norte, um semblante pesado denota preocupação, as sobrancelhas curvadas, a cabeça erguida...segredos que todos escondem e que, por vezes inconscientemente, demonstram num ligeiro sorriso (ou riso), mais a sul. Identidades reveladas de almas que deambulam nos céus da cidade.
O pássaro esvoaça, mas ninguém nota... é assim a cidade.
É assim a atmosfera cosmopolita dos grandes centros urbanos, onde cada recanto conta uma história, emite um som e apresenta tons amarelados, gastos dos olhares indiscretos de curiosos como eu. Sete colinas, cem paisagens, mil e um transeuntes...é assim Lisboa.
É assim o tempo alfacinha, o espaço da capital: centro daquela indiferença gostosa, da alienação egoísta de gente que gosta de morar longe em pensamento.
O bom é estar no meio de tudo e todos, sem nunca estar lá efectivamente. O bom é dizer "olá" a murmurar para ninguém ouvir. O bom é caminhar pelas ruas, voando...
Lisboa é uma menina (moça), que oferece um mundo que pode ser só meu, só teu, só nosso...tão linda!
terça-feira, 28 de novembro de 2006
Um apontamento...
segunda-feira, 27 de novembro de 2006
Pah (migas), é pa smp!
quinta-feira, 16 de novembro de 2006
Por (to) das (amigas!!!)
quarta-feira, 15 de novembro de 2006
Então é assim...
Tás a sentir
Uma página de história
Um pedaço da tua glória
Que vai passar breve memória
Tamos no pico do verão mas chove
Por todo o lado
Levo uma de cada
Já tou bem aviado
Cuspo directo no caderno
Rimas saídas do inferno
Que passei à tua pala
Num tempo que pareceu eterno
Tou de cara lavada
Tenho a casa arrumada
Lembrança apagada
Duma vida quase lixada
Passeio na praia
Atacado pelos clones
São tantos iguais
Sem contar com os silicones
Olho para o céu
Mas toda a gente foi de férias
Apetece-me gritar
Até rebentar as artérias
(Respiro fundo)
E lembro-me da força
(Guardo dentro do meu corpo)
Espero que ela ouça
Todo o amor deste mundo
Perdido num segundo
Todo o riso transformado
Num olhar apagado
Toda a fúria de viver
Afastada do meu ser
Até que um dia acordei
E vi que estava a perder
Toda a força que cresceu
Na vida que deus me deu
A vontade de gritar bem alto:
"O MEU AMOR MORREU"
Todo o mundo há-de ouvir
Todo o mundo há-de sentir
Tenho a força de mil homens
Para o que há de vir
Flashback instantâneo
Prazer momentâneo
Penso e digo até
Que bate duro
No meu crânio
Toda a dor
Toda a raiva
Todo o ciúme
Toda a luta
Toda a mágoa e pesar
Toda a lágrima enxuga
Odiando como posso
Não posso encher a cabeça
Não há dinheiro
Nem vontade
Ou amor que o mereça
Não vou pensar de novo,
Vou-me pôr novo
Neste dia novo
Estreio um coração novo
Visto-me de branco
Bem alegre no meu luto
Saio para a rua
Mais contente que um puto
Acredita que custou
Mas finalmente passou
No final do dia
Foi só isto que restou
Todo o amor deste mundo
Perdido num segundo
Todo o riso transformado
Num olhar apagado
Toda a fúria de viver
Afastada do meu ser
Até que um dia acordei
E vi que estava a perder
Toda a força que cresceu
Na vida que deus me deu
A vontade de gritar bem alto:
"O MEU AMOR MORREU"
Todo o mundo há-de ouvir
Todo o mundo há-de sentir
Tenho a força de mil homens
Para o que há de vir
Vai haver um outro alguém
Que me ame e trate bem
Vai haver um outro alguém
Que me ouça também
Vai haver um outro alguém
Que faça valer a pena
Vai haver um outro alguém
Que me cante este poema"
quinta-feira, 2 de novembro de 2006
Nova etapa...
Nobody said it was easy...
I had to find you, Tell you I need you, Tell you I set you apart
Tell me your secrets, And ask me your questions,
Aww let’s go back to the start
Runnin’ in circles, [sounds like] Comin’ our tails, Heads on the science apart
Nobody said it was easy
It’s such a shame for us to part
Nobody said it was easy
No one ever said it would be this hard
Aww take me back to the start
I was just guessin’, At numbers and figures, Pullin’ the puzzles apart
Questions of science, Science and progress, Do not speak as loud as my heart
Tell me you love me, Come back to haunt me, Oh when I rush to the start
Runnin’ in circles, [sounds like] Chasin’ our tails,
Comin’ back as we are said it was easy
Aww It’s such a shame for us to part
Nobody said it was easy
No one ever said it would be so hard
I’m goin’ back to the start
Coldplay, The Scientist
quarta-feira, 1 de novembro de 2006
10 Apontamentos
sexta-feira, 13 de outubro de 2006
Encontrei algo que me define:
quarta-feira, 11 de outubro de 2006
Jantar "Sexo e a Cidade"
Calma meninas, não vou contar aqui os nossos mais pequenos e intimos segredos revelados nestes maravilhosos jantares. Isso ficará sempre guardado na nossa caixinha sem fundo, onde cabe o mais valioso do universo da nossa amizade...
Queria dizer-vos que os momentos que partilhamos nestes jantares são tão poderosos e revigorantes que é impossível esquecê-los. Se mantivermos este dia sagrado do jantar das amigas, a vida será sempre mais colorida e alegre...tenho a certeza!
São estes pequenos nadas, cheios de tudo o que trazemos connosco que nos farão sorrir - e rir a bom rir - sempre!
Obrigado por ontem me terem mostrado de novo que o silêncio dos olhares e as insignificâncias das frases tontas valem tanto ou mais que uma vida de sol. A vocês quero-vos todos os dias no meu caminho....
Um beijo do tamanho da Lua tão brilhante a anos-luz como uma Estrela, carregado de pureza de neve *MUUUA*
adr-vs
Signos de uma mente atordoada
sexta-feira, 6 de outubro de 2006
Intocável
sexta-feira, 1 de setembro de 2006
Renúncia aos prazeres
quinta-feira, 20 de julho de 2006
Mudança de vida
terça-feira, 11 de julho de 2006
Orgulho de OJE
domingo, 9 de julho de 2006
Nova vida...novos momentos (ainda Estágio)
segunda-feira, 3 de julho de 2006
quinta-feira, 29 de junho de 2006
OJE SAI AMANHÃ
Lisboa, 29 Jun (Lusa) - O novo diário de economia OJE vai começar a ser publicado sexta-feira, 30 de Junho, e custará 1 cêntimo por exemplar, anunciaram hoje os promotores do projecto.
O OJE será vendido apenas por assinatura a empresas e particulares e terá uma primeira edição de 16 mil exemplares.
Os promotores do jornal tinham fixado como meta angariarem um mínimo de 10 mil assinaturas antes do lançamento.
Tiago Cortez, administrador-delegado da Megafin, a sociedade editora do jornal, disse hoje que o OJE já angariou cerca de 11 mil assinaturas de 140 entidades.
"Continuamos a fechar contratos. Temos a noção de que ainda há muito mercado para contactar", afirmou.
O valor anual de cada assinatura será de 2 euros para as empresas que satisfazem os critérios de distribuição e custará o mesmo para os particulares, mas acrescido de portes de envio.
Os restantes cerca de 5 mil exemplares da primeira edição do Oje que serão impressos além das assinaturas vão ser distribuídos gratuitamente como acção de promoção de lançamento do título.
"Vamos ter algumas ofertas do jornal como acção de lançamento, mas apenas em locais escolhidos [onde se concentram empresas potenciais clientes]", explicou Tiago Cortez.
O jornal será distribuído, inicialmente, apenas na região de Lisboa, com recurso a uma frota de quatro carros próprios, prevendo-se para o futuro a distribuição na região do Porto.
"Quando estivermos confortáveis em Lisboa, vamos pensar no Porto a sério", disse Cortez.
O OJE terá um formato tablóide e edições de 24 páginas impressas totalmente a cores, na gráfica Mirandela, em Lisboa.
O modelo gráfico da primeira página será dominado por uma cabeça onde se inscreve o nome do jornal em letras brancas numa barra de cor azul que continua o plano para a última página.
Editorialmente, o OJE pretende diferenciar-se por apostar em notícias curtas de economia, numa linguagem descodificada, e por dar atenção à informação desportiva, que será também alvo de destaque, ocupando a última página, "que funcionará quase como uma segunda primeira página", explicou o director do jornal, Álvaro Mendonça, a 8 de Junho.
O projecto tem como parceiro o diário económico londrino gratuito City AM.
O líder do segmento dos diários de economia em Portugal é o Diário Económico, que aumentou a circulação paga em 7,3 por cento no primeiro trimestre deste ano, face a igual período de 2004, para uma média de 10.172 exemplares, segundo os dados da Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragens (APCT).
O outro título do mesmo segmento, o Jornal de Negócios, registou uma quebra de 24,5 por cento, para uma média de 6.821 exemplares, no mesmo período.
Lusa/Fim
quarta-feira, 28 de junho de 2006
Estrelinha & Betty Boop OJE (e sempre)
sábado, 27 de maio de 2006
Obrigado
sexta-feira, 5 de maio de 2006
segunda-feira, 1 de maio de 2006
...Especial!
Hoje é um dia especial porque tu és especial. A forma como te conheci e o momento em que me conheceste foram sem dúvidas especiais. Um dia disseste-me que "na vida temos de fazer escolhas e que tu me escolheste a mim", mas esqueceste-te de dizer que ao escolheres-me, seria como um feitiço especial que faz com que as pessoas se "encantem" contigo de uma forma muito, muito especial.
Hoje é um dia especial...porque tu és ESPECIAL!
A tua
Caricas
domingo, 26 de março de 2006
O regresso do erasmus...
Agora, aterrada de novo na FCSH, em Lisboa, em Minde, com a minha gente sinto que finalmente chegou a hora de completar o puzzle que comecei a fazer à 6 meses atrás…agora que já levo na bagagem todo um mundo erasmus, quando me sento de novo na minha casa, com as minhas coisas, sinto que nada me falta…porque o que trouxe do erasmus foi de certeza um toque de magia à minha vida dita normal…sinto me agora mais cheia (em todos os sentidos J ) e talvez por isso ainda não sinta as saudades que toda a gente diz sentir. Muitas são as coisas e as pessoas que me fazem falta e isso, sem dúvida, faz me pensar nos mil e um laços que atei em Barcelona.
A casa, as minhas coisas, o ritmo alucinante, a adrenalina e muitas outras coisas que vivi ali deixaram um vazio que aqui em Portugal não é recuperável…assim como todas aquelas pessoas com quem me cruzei e que desejei trazê-las comigo: a Thais (a minha catalã favorita), a Cristina (a brasileira-suiça mais legal que encontrei), o Alfredo (companheiro para todos os momentos), a Belén (madrilena de coração), o Gioggi e a Maria josé, o David, o Mark e todos os catalães que me apoiaram na Pompeu, o Benny, o Gregor, o Patrick, o Oriol, o Julian, a Ana, o Dominic, o Gerard, bla bla bla…as pessoas que caminharam comigo nesta viagem erasmus foram imensas e por isso torna se difícil lembrar todas…Tenho a sorte, apesar de tudo, te ter aqui em Portugal alguns daqueles que tornaram o meu erasmus mais colorido…a minha Vânia (de sempre), a Marta, a Mariana, a Madalena, a Filipinha, o Fred…com quem espero poder rir, chorar e recordar todos os momentos em Barcelona, sentados numa mesa do típico café português… Sim, fiz amigos…mais do que isso criei amizades e todo um circulo de experiências partilhadas que nunca vou esquecer…
Vou ter saudades das festas de piso, das sessões de CSI com as minhas meninas, dos longos passeios com o meu brazuca, das tardes na praia, das sessões de fotos erasmus, dos passeios pela Catalunha, das noites de cinema caseiro, das tardes passadas no bunker da Pompeu, dos trabalhos de grupo no Boémio, das descobertas a cada dia, das escapadinhas às escadas, dos passeios sem rumo, das noites intermináveis, do som das mil e uma línguas, das manias da Tona e de uma cidade que já considero minha…vou ter saudades sim...
“I don´t like this shit”
“Voy hacer un pis”
“Estic flipant tia”
“Tinc Tinc!!!”
“Los hombres huelan.”
“El Nobel em fa cagar”
“Ana, escreve pra mim…”
quinta-feira, 2 de março de 2006
Vocês :)
- Da minha mãe e do seu sorriso
- Do meu pai e dos seus "toma cuidado"
- Da minha avó jaquina e das suas manias de "avó do século 21"
- Da minha Janeca, e das suas 3horas em frente ao espelho
- Do meu 92-12-EX, tuning, e das minhas mil e uma voltas diárias
- Do meu jaime e do seu mau feitio
- Do meu avô antónio e as suas teorias
- Da minha avó raquel e dos seus "ai filha..."
- Da minha milinha, sem palavras...que saudades avó!
- De toda a minha familia claro!!! (TODOS)
- Da minha tia alfacinha, da prima das teorias e do padrinho tornado tio
- e...em especial...da minha canina mariana
- Do meu de sempre e para sempre Xandre
- Dos fãs incondicionais do café da Martinela e do Triplex
- Da minha nês e o seu "ai tou tão cheia"
- Dos pais da Inês (garota e mário)
- Da Vina e do Torres..da Sandra e o seu novo rebento
- Da kikas e do seu "vá miga!"
- Da Laura e os seus caracois
- Da dupla lopes&esteves
- Da minha Marinha sempre lá
- Da Tuna Neolissipo (que saudades...rei e seus discipulos)
- Do Camarada
- Da Lena e da Carlota
- De toda a gente da FCSH (sem excepção...até do cascais!)
- De todos os meus ninos da JUFRA
- De todos os mindricos...frade,mokanina,manha,zé e celinha (lol)
- Da Liliana e do Luis
- Da minha pulguinha
- Do Sr. Jorge (ehehehe)
- Do Romeu e o atum
- Do pepa e do tony carreira
- Do Amigo giro e as suas calças giras
- Da Nokas e a sua bata de enfermeira
- Da Maria da Graça e da Idinha
- Do meu canino e dos meus vizinhos de cima que adoro
- Do fagulhinhas e do seu irmão-bichinho do mato
- Do meu alentejo e dos primos afastados
- Da minha vizinha rosalina
- Da minha inha e da sua dupla "santo&pestinha" (eheheh)
- Do taradão do R/C
- Das minhas velhotas de alvalade
- Da careca do meu tio ramiro
- Do meu padrinho e das minhas madrinhas adoptadas
- Da Zulmira (lol)
- Da Bia, do Rui e da Mari Olga
- Do meu dentista Tony
- Dos meus amigos do Espanhol (Tiago,Zé...todos)
- (...)
- (...)
De todos e de mais qualquer coisinha, sem querer esquecer ninguém...uma falta que não se explica, que não entra na lista, mas que consigo descrever como um simples toque de magia a faltar:)
sábado, 18 de fevereiro de 2006
Bilbao: balanço mais que positivo
Se foi smp fácil? Não, não foi... Mas se foi bom? Isso sem dúvida!
Agora que já estou em Portugal, na minha casa, a preparar-me para voltar para Lisboa e fazer o meu último semestre do curso (aiii) penso no que passei nestes cinco meses e meio... E, apesar de ter tido alguns momentos menos bons, os que me vêm em primeiro à cabeça são os bons... Os risos, a boa disposição. as brincadeiras, a ternura, o apoio, a diversão, a descoberta de novas coisas e de novas pessoas, de novas maneiras de sentir o que estava à minha volta... Mas os momentos menos bons também foram importantes... Acho que não daria o devido valor a esta experiência se não os tivesse tido... Não viveria tão intensamente as coisas, talvez não reparasse em pequenos pormenores que, naquela situação, fizeram toda a diferença...
Acho que foi a primeira vez que fiz algo realmente "sozinha" (embora tivesse smp acompanhada por dentro)... E tão assustada que estava... Nunca arrisquei muito nas coisas, talvez o devesse fazer mais... E esta oportunidade não podia deixar passar... E estou orgulhosa de mim... O que pode parecer um disparate para mta gente, para mim representou mto...
Fiz as disciplinas em que inscrevi, conheci pessoas de quem gosto mto e sítios que vão ficar guardados na minha memória... Vivi uma coisa boa...
O balanço destes meses é, sem dúvida, mais que positivo!
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2006
A despedida está à porta...
domingo, 5 de fevereiro de 2006
Está perto do fim...
As despedidas já começaram... O giuseppe já se foi embora... e dia 7, dia em que acabam os exames, está marcada a despedida oficial de todos os que ainda cá estão... uma comemoração e uma despedida juntas... sei que vamos rir muito... se calhar deitaremos algumas lágrimas...
Do meu "núcleo" forte vou despedir me dia 13... não me apetece... não quero dizer-lhes adeus... gostava de que, cada vez que fosse ao ginásio, pudesse ligar po 402 e dizer "miriam, a las 6e media en el gimnasio?" e ouvir "sí guapa, abajo a las 6e media! ciao"... ou de ir à sala dos computadores e ver a oliwia e o sebastian e perguntar-lhes "que tal?" e ouvir "bien, bien y tú?" ou aprender palavras em polaco... ou ensinar português... tantas coisas boas atravessam o pensamento em relação a eles,a uma convivência crescente... um vínculo especial criado numa época toda ela especial, marcada por uma experiência única, irrepetível e inesquecível...
Mas agora ainda me falta o meu último exame e uma semana pa aproveitar ao máximo... é nisso que quero pensar... o adeus está para breve... mas ainda não chegou!
sexta-feira, 27 de janeiro de 2006
Missão Cumprida...!
quinta-feira, 26 de janeiro de 2006
O segredo do encanto
domingo, 22 de janeiro de 2006
Os últimos dias
sábado, 21 de janeiro de 2006
Bahhh
Acho que esta sucessão de frases sem jeito nenhum, de associações de coisas que nada têm a ver umas c as outras, é um espelho de cm estou... Desorganizada, meio perdida, desorientada... Parece q n sei estudar aqui... Sinto-me cm na primeira frequencia em Lisboa, em que tive de ir para casa porque não estava habituada a estudar em Olaias... (o curioso é que agora consigo estudar melhor em Lisboa...)... Não tenho tempo para me habituar a espalhar os meus papéis por esta secretária grande, que agora me parece pequena para tudo o que quero pôr aqui (ai se a minha mãe ou a ana vissem isto...). Nunca tive um exame em espanhol, só posso treinar nestes apontamentos que tento elaborar... A pressão é maior do que num exame normal... A ansiedade assalta-me, a constipação não me deixa concentrar, não consigo estar em silêncio mas por vezes parece que tampoco consigo estar c a música, minha única companhia neste quarto, ligada.
As horas passam e eu enervo-me comigo por ainda só ter quatro folhas escritas... E ainda para mais, este primeiro exame seria supostamente o mais fácil, a matéria mais acessível... Então como farei pos outros dois? Ai...
Pronto, aqui ficam as coisas que quero dizer mas n sei como, as coisas que me preocupam, os pensamentos que me inquietam o espírito, as mil e uma coisas que me passam pela cabeça... tal como me vêm à cabeça é como as escrevo: desordenadas, sobre coisas completamente diferentes, mas q no fim de contas se resumem num único pensamento: tenho medo de não conseguir...
quinta-feira, 19 de janeiro de 2006
O início do ritual de despedidas
Estava sentada com os outros. Pedi um chocolate quente, em vez de um Cappuccino, para conseguir dormir bem. O barulho do café não me incomodava, depois de um dia inteiro a estudar no meu quarto silencioso. Por isso é que tudo se passou talvez tão desesperadamente oprimido, todos nos refugiamos no escudo de um ruído de fundo.
Vi o chocolate condensado no fundo da caneta fiz uma careta, ao imaginar a conhecida sensação de amargura adocicada que me provoca sempre que bebo leite com demasiado chocolate. Os outros riram. Eu queria rir, mas em vez disso, sorri apenas. Estava realmente ansiosa e já demasiado impaciente para esconder os pequenos sinais. "Tenho de ir à casa de banho". Vi-me ao espelho, lavei as mãos e voltei 30 segundos depois.
Quando ela chegou todos sorrimos. Um pouco pálida, começou a contar como se sentia hoje, depois de dores horrorosas de estômago no dia anterior. Conseguimos uma conversa aparentemente banal talvez durante uma meia hora, um record naquela noite. Esforcei-me por não retirar o sorriso da cara e de fazer brilhar os meus olhos o mais possível enquanto ela falava, sem me deixar cair na tentação de os empobrecer como espelho da minha alma, daquilo que realmente sentia. Ela fez o mesmo, tenho a certeza. Todos pereciamos do mesmo mal: fingir para sermos mais fortes.
"Em breve tenho de ir", disse. Eu sabia que seria assim. Os pequenos objectos emprestados voltaram à proprietária, ela. Ria-se e dizia "obrigado". Num deles, um pequeno livro branco, cujo nome não me recordo, tinha dentro um postal...um perigo em situações que se querem controladas. Espreitou e, por boa educação ou simples curiosidade, leu. Sem hipóteses. As lágrimas assaltaram-lhe os olhos e os óculos embaciaram. Já não havia por que esconder, por que fingir uma indiferença profundamente mentirosa.
Entreolhamo-nos, com aquele olhar meio de censura (pelo descontrolo), meio de compreensão. Todos presenciavamos uma partida. Como todas as partidas, dolorosa.
Ela queria-a rápida e sem tempo para continuar a pingar da cara. Mas eu detive-a com um sorriso e disse-lhe "só mais um pouco". Um erro. Talvez se ela tivesse ido embora naquele instante, a lentidão do meu cérebro ajudar-me-ia a aperceber-me da perda só depois de ela já estar a casa. Assim não foi.
O contagio das lágrimas durou poucos segundos. Lágrimas daquelas que se viam e ouviam em alguns e daquelas que se sentiam apenas pelo olhar contraido, noutros. Eu encontrei-me impávida, com força para lhe dizer adeus sem molhar a cara. Seria por breves momentos.
O barulho agora tornava-se silêncio para nós e as pessoas que nos rodeavam, cheias de vida e de conforto, encontravam-se longe, dispersas.
Os abraços finais começaram. Eu disse-lhe que a acompanharia até à porta do café, talvez porque queria uma privacidade para as minhas lágrimas, para um desalento que não era mais sentido que o dos outros. Mas queria aquele momento, aquela pequena tortura.
Abracei-a forte e não fiz força para não chorar. Proferi palavras abafadas que não sei se entendeu, mas que sei que sentiu. Afinal de contas, vamos reencontrar-nos em Abril, em Berlim.
Sequei as lágrimas e voltei para junto dos outros. A chávena do chocolate quente ainda estava em cima da mesa e ao beber o último golo não consegui sequer sentir a sensação amarga. Quisemos partir logo a seguir, já não fazia muito sentido ficarmos juntos, não logo depois de uma perda.
A Maya ainda a verei em Abril, não sei se pela última vez. Quisemos as quatro marcar logo esta viagem para não nos permitirmos desculpas de caminhos de vida demasiado "empedidores".
Mas e os outros? Sim, os outros que fizeram parte deste percurso desde o início e que me habitaram durante estes cinco meses? Aqueles que vi todos os dias, com quem ri todas as noites, com quem partilhei todos os sorrisos? Esses, ficarão para sempre enclausurados nos escombros da minha memória.
Este foi o primeiro dia do ritual das despedidas!