Sim...finalmente fomos ao Porto, numa sexta-feira, dita calma para uns e dificil para outros...Desde o SEF até ao OJE foi uma jornada só...fila na paragem do autocarro, o telefone a tocar sem parar (ainda o trabalho), um trânsito interminável e como se não bastasse o saco para arrumar. Do outro lado da linha, a Caricas estava despaxada...no fundo da rua, a Branca de Neve com as coisas a meio gás e a Estrelinha a querer pelo menos chegar a casa...
Malas à porta de casa, expulsas pela vontade de conhecer uma cidade nova, pegamos no "boguinhas" da Caricas e fomos apanhá-la. Trocamos os assentos e pusémo-nos em marcha. O Rádio tocava por entre o ruido dos demais, e o som soava por entre as luzes dos carros que teimavam em não avançar...A Ms. DJ ia trocando as voltas ao cantorio das meninas...entre desabafos e teorias, o tempo is passando...PORTO 196 KM...a meio caminho quase...Próxima paragem, já depois de os Da Weasel e a Gloria Stephan nos terem feito companhia: Mealhada...Hora do PANADO!!! Foi uma pausa necessária...a estrada parecia não mais acabar, e os traços no asfalto eram como uma linha a seguir...PORTO...finalmente...O Rio, as luzes de uma cidade que não é nossa...o sotaque estranho das gentes...o frio...um toque para dizer que já chegámos :)
O ambiente estava bom :) afinal os ânimos tinham-se levantado e as teorias, que já julgamos ultrapassadas, voltam a aplicar-se...Uma cama improvisada foi o melhor final de noite. O dia tinha sido cansativo e a mudança de ares exigia um período de adaptação.
Sábado pela manhã...depois de o trânsito nos passar à frente...estacionámos no centro da cidade...As montras da Rua Catarina reflectiam os nossos rostos contentes e vencidos por aquele sol que teimava romper pelas paredes frias. As ruas, trilhos citadinos, cobriam-se de gente estranha, por entoações vibrantes e gestos repentinos. Os azulejos a cobrir as fachadas, azuis, verdes, nas janelas daquele sitio outrora habitado. Torre dos Clérigos, escondida pelas marcas do moderno, a Livraria Lello & Irmão, entre livros e aroma a passado...e toda uma cidade onde as memórias emergem da negra calçada...
Ao cair da noite, a francesinha, numa amálgama de sabores, de segredo bem mantido, com um tango e em boa companhia...O Hélder juntou-se às turistas...
Depois de um pequeno passeio pela zona ribeirinha, a paragem foi: Vogue. A noite prolongou-se...o música subiu de tom e às memórias (de um segredo)...ao ritmo do DJ fomos recordando "coreografias" que temos vindo a criar nos tempos de euforia...Lembrá-mos a Xoriça (fizeste falta).
O amanhecer chegou com a maresia envolta de sono e pensamentos infortúnios...os momentos entre a almofada e os sonhos foram breves...serralves...esperava-nos. Dia bonito, gente bonita...a viagem estava a chegar ao fim. Almoço tranquilo...entre uma curta visita à pepe jeans lá do sitio ;)
VCI, VCI, VCI...foi o nosso último passo...de regresso a Lisboa...Balanço?!? mais que positivo. Eu e a Caricas recuperamos as energias e a Branca de Neve estava feliz da vida. Cumprimos a nossa missão: onde quer que vamos, para o que formos, o mais importante sempre é fazer-nos sorrir e rir..rir...muito..Por (to) das amigas!!!
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