É sempre bom voltar a casa. Voltar ao nosso cheiro, às caras conhecidas, às janelas tantas vezes espreitadas. Voltar tem sempre um gosto especial. A nós, ao nosso mundo, à nossa vida, aos nossos afazeres rotineiros e, às vezes, demasiado simplistas quando nos damos conta do que realmente representam. Mas voltar ao conhecido faz-nos sentir bem, faz-nos lembrar quem somos e de que somos feitos. Também nos obriga a rever a lista de importâncias, daquilo para que realmente vale a pena voltar. Neste regresso - que ainda foi só de férias - tive uma noção clara do que gostaria de mudar na minha vida. É a isso que me vou dedicar.
Voltar também implica recordar o que representamos para as pessoas. E isso é sempre reconfortante. E por vezes surpreendente, até. Aprendemos a valorizar, de novo, o que de melhor esses seres - que de estarem tão enraizados nas nossas vidas, nos esquecemos de olhar verdadeiramente para eles - têm. E todas as suas acções surgem como surpresas, os gestos como descobertas e as palavras como novos lugares.
Não é que tenhas feito algo que mais ninguém conseguiria fazer. Fizeste (apenas) o que eu sempre, sempre adorei - uma festa com pessoas importantes. Um gesto tão simples e, ao mesmo tempo, tão único que mais ninguém teve coragem de o fazer... obrigado. Adoro-te.
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