sábado, 27 de agosto de 2005
Separadas por/num sonho...
"Era uma vez duas amigas, Estrelinha e Caricas, que perseguiam o mesmo sonho: fazer erasmus em Barcelona, juntas. A vida corria bem e passado um ano chegou o dia das inscrições. Felizes e descontraídas, preencheram o sagrado papel e deram início ao percurso pré-erasmus. Dicionários de espanhol comprados, tentativa de curso de catalão, inúmeros momentos só a falar do que iriam descobrir com a experiência que tanto ansiavam. A miga Nês entrou na equipa e partilharam, as três, o mesmo sonho até ao tão esperado dia em que sairam os resultados. Nada podia correr mal! Mas a notícia da radical mudança chegou sem avisar. "
Por alma do destino, Barcelona abraçou apenas uma de nós, a Estrelinha. Bilbao acolheu a Nês e Louvain-la-Neuve (Bélgica) escolheu-me a mim.
Separadas, mas juntas no mesmo sonho!!
A vida tem destas coisas e eu começo a achar que não são acasos..
A amizade é como um mapa de pequenos trilhos: escolhes e lutas para chegar sempre mais além.
Eu escolhi-vos e sei que, convosco, irei sempe mais longe...
Estão sempre...mas sempre comigo!
*Caricas*
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2 comentários:
Pois é uma aventura sem dúvida... um teste, um desafio, um querer ir mais longe... querer conhecer novas coisas, novas pessoas... para mim é principalmente um teste à minha capacidade de me desenrascar sozinha, de conseguir tar sem as minhas pessoas, sem as minhas coisas, sem os meus lugares... como vocês sabem, migas do coraçao, nunca pensei ser capaz de vir completamente sozinha pa um país desconhecido, sem conhecer nada nem ninguém... mas aqui estou eu em Bilbao! sinto mto a vossa falta (e de mta gente e de mta coisa...) mas ao mesmo tempo acho q n me perdoaria se n tentasse... e se tudo correr bem, cm espero, vou me sentir mto orgulhosa de mim e de voces... tou sempre c voces migas... estejas em barcelona nokas ou na bélgica caricas, tou sempre c voces... levo vos sempre pa onde quer q vá, bem guardadinhas no meu coraçao
muah da nês
(...) A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objecto dela se divida em outros afectos, enquanto o amor tem intrínseco o ciume que não admite a rivalidade. (...)
AC
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