Ontem acabei de ler a minha "bíblia", como todos lhe chamavam. Aquele grosso livro de capa preta, dura, foi arrumado na prateleira da estante, junto aos "já lidos".
Foi quase por impulso que comprei o Shantaram. Li uma crítica do livro no suplemento do Público e fiquei muito curiosa. Encomendei-o pela net. Foi a minha primeira experiência de online shop (sem contar com os bilhetes de avião) e correu bem.
Passadas duas semanas, lá estava o senhor dos CTT a tocar à campainha da minha nova casa e a entregar-me em mãos aquele pesado pacote. Aconteceu em Fevereiro, julgo, um mês depois de me ter mudado. Casa nova, romance novo. Sete meses depois, sentada no 727 a caminho de casa, fecho pela última vez a grossa capa do Shantaram.
A viagem que me proporcionou foi longa. Não intensa - porque não me identifiquei com a personagem, o escritor - mas enriquecedora. Viajei pela Índia, pelos indianos pobres, pela máfia do tráfico de passaportes, divisas, ouro...viajei pela prisão e as suas torturas, por uma qualquer guerra no Afeganistão, pelas ressacas da heroína, assassinos, uma história de amor.
O escritor, Gregory David Roberts, demorou 13 anos a escrevê-lo. E, conta, com muita dificuldade. Teve para desistir várias vezes. Na prisão, o frio enregelava-lhe os dedos e esmorecia a motivação. As páginas perderam-se, outras ficaram manchadas pelo próprio sangue. Mas manteve-se firme. Conseguiu.
Dia 16 vou embarcar com outro destino: Barcelona. Pela mão de Zafón. E aí sim, vou mergulhar a minha vida naquelas letras como se não houvesse amanhã. Tenho a certeza.
Foi quase por impulso que comprei o Shantaram. Li uma crítica do livro no suplemento do Público e fiquei muito curiosa. Encomendei-o pela net. Foi a minha primeira experiência de online shop (sem contar com os bilhetes de avião) e correu bem.
Passadas duas semanas, lá estava o senhor dos CTT a tocar à campainha da minha nova casa e a entregar-me em mãos aquele pesado pacote. Aconteceu em Fevereiro, julgo, um mês depois de me ter mudado. Casa nova, romance novo. Sete meses depois, sentada no 727 a caminho de casa, fecho pela última vez a grossa capa do Shantaram.
A viagem que me proporcionou foi longa. Não intensa - porque não me identifiquei com a personagem, o escritor - mas enriquecedora. Viajei pela Índia, pelos indianos pobres, pela máfia do tráfico de passaportes, divisas, ouro...viajei pela prisão e as suas torturas, por uma qualquer guerra no Afeganistão, pelas ressacas da heroína, assassinos, uma história de amor.
O escritor, Gregory David Roberts, demorou 13 anos a escrevê-lo. E, conta, com muita dificuldade. Teve para desistir várias vezes. Na prisão, o frio enregelava-lhe os dedos e esmorecia a motivação. As páginas perderam-se, outras ficaram manchadas pelo próprio sangue. Mas manteve-se firme. Conseguiu.
Dia 16 vou embarcar com outro destino: Barcelona. Pela mão de Zafón. E aí sim, vou mergulhar a minha vida naquelas letras como se não houvesse amanhã. Tenho a certeza.
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