É fácil desenhar um final de tarde com o quente nos pés e uma manta sobre o peito. Na televisão, um filme de domingo daqueles que deixam cair uma lágrima. Na mesa, uma chávena de chá a fumegar e uma torrada bem dourada. Quando vivemos a solo, temos tendência a desenhar este cenário de maneira bem diferente.
A imagem de final de tarde em jeito de ronha, a sós, com o frio do Inverno a querer entrar, é quase deprimente, ou pelo menos egoísta. Há até quem pense que hoje já não se justifica. Acabamos por convidar os amigos para lanchar ou lançamo-nos no Centro Comercial mais próximo ou na sala de cinema rodeados de pipocas e ruídos de palhinhas a beber coca-cola.
Confesso que odeio o silêncio e o frio nos pés em tardes de Inverno. Não escondo também que adoro torradas. Mas é difícil conjugar a chávena de chá dois, quando se tem o coração frio. Ou quando se é tão egoísta, como eu, que não consigo nem sequer dividir o calor do saco de água quente. Gosto do sofá à minha maneira e detesto filmes com finais românticos. Pode até ser uma boa maneira de desculpar a falta de sorte.
Há quem diga que trabalho demais. Que o tempo que sobra para mim e para os finais de tarde de Inverno cabe numa mão. Que se tivesse alguém com quem dividir o sofá numa tarde como esta, talvez o trabalho não ocupasse a mão cheia do meu dia. Não estou certa disso. Existem tantas coisas boas na vida, bem longe do sofá dois…
A imagem de final de tarde em jeito de ronha, a sós, com o frio do Inverno a querer entrar, é quase deprimente, ou pelo menos egoísta. Há até quem pense que hoje já não se justifica. Acabamos por convidar os amigos para lanchar ou lançamo-nos no Centro Comercial mais próximo ou na sala de cinema rodeados de pipocas e ruídos de palhinhas a beber coca-cola.
Confesso que odeio o silêncio e o frio nos pés em tardes de Inverno. Não escondo também que adoro torradas. Mas é difícil conjugar a chávena de chá dois, quando se tem o coração frio. Ou quando se é tão egoísta, como eu, que não consigo nem sequer dividir o calor do saco de água quente. Gosto do sofá à minha maneira e detesto filmes com finais românticos. Pode até ser uma boa maneira de desculpar a falta de sorte.
Há quem diga que trabalho demais. Que o tempo que sobra para mim e para os finais de tarde de Inverno cabe numa mão. Que se tivesse alguém com quem dividir o sofá numa tarde como esta, talvez o trabalho não ocupasse a mão cheia do meu dia. Não estou certa disso. Existem tantas coisas boas na vida, bem longe do sofá dois…
2 comentários:
concordo contigo quando dizes que existe muita coisa para se fazer sozinho, mas também sabe bem partilhar o sofá com alguém... mas alguém que seja digno dessa partilha, caso contrário, acaba por ser pior do que estar sózinho...
aproveita ao máximo as coisas boas da vida, porque o tempo, nunca irá faltar... nós é que fazemos com que ele não sobre...
Quando existem coisas boas... existe todo o tempo do mundo...
Beijinhos
Já vivo sozinho desde o início de 2005 e sei bem do que falas :-P Lembro-me que quando andámos no curso de espanhol ainda não tinha comprado os móveis todos heheheheh
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