"Olá Inês, tudo bem? É para dizer que estamos interessados em avançar com a sua contratação. Por isso, parabéns e bem-vinda".
"Alice, a Siemens ligou-me! Escolheram-me!" "Parabéns..." disse ela feliz por mim e triste por ela.
Próximo passo, deixar tudo organizado na AC e procurar uma casa no Porto.
Pesquisei em todos os sites que fui conhecendo, falei com várias imobiliárias, contei com a (grande) dele e encontrei a minha casa... um T1 quase perfeito (se deixarmos de lado os azulejos da casa de banho e os seus problemas de canalização e quão frio pode ser neste Inverno onde o que se quer é chegar a casa e sentir calor).
O primeiro dia de trabalho foi de nervos, sem saber exactamente o que esperar. Depois veio o ritmo avassalador. "Então ainda aqui estás?" A piada. Pensando neste tempo em que trabalho aqui vejo que já me chateei, já ri, já encontrei colegas novos, mas sinto que ainda não entrei completamente neste esquema. Tantas coisas e coisinhas, tantas ressalvas e casos especiais que ainda tenho de aprender, saber e lidar. Mas vá, 10 meses de contrato tenho eu pela frente.
A vinda para cá foi rápida. A família dele acolheu-me. Os pais foram essenciais, deram-me tudo aquilo que acharam que eu precisava, mesmo tendo-lhes dito que não queria o fogão e o frigorífico novos. As amigas indispensáveis... iam perguntando como estava a ser, preocupadas, atenciosas. Alguns amigos nem sabiam bem que eu vinha para a Invicta. Os avós só queriam saber se me estava a dar bem. Os tios queriam conhecer onde morava agora a mais viajada das sobrinhas. Ele levou-me a todo o lado, fez tudo o que pôde para me ajudar e tem conseguido.
Depois seguiram-se os fds complicados. "Não vamos ter jantar das amigas em Novembro?? Não me parece nada bem!" "Então mas não vens a casa este fds?" "Onde andas amiga, nunca mais te vi..." "Agora só cá voltas no próximo mês né?" Algumas discussões. "Fala comigo e diz-me o que 'tás a pensar". O primeiro choro.
Mas também há os momentos bons. Já tivemos jantar das amigas, onde senti que continuamos as mesmas. Ainda que com novas vidas cheias de pequenas e grandes mudanças, continuamos assim as amigas que se foram conhecendo e percebendo que fazem parte umas das outras. Continuo a ir a casa, mesmo que seja menos tempo. As lágrimas acabam por ir embora dando lugar a uma brincadeira. Hoje já tive um bocadinho de tempo para escrever um post há tanto desejado e talvez consiga arrumar os e-mail que ainda estão perdidos no Outlook. E a pensar em tudo o que já passei aqui para escrever este post voltei a chorar e a lembrar-me que ainda me faltam prendas de Natal. Volto a lembrar-me de que o meu pai, aquele que será sempre um dos homens da minha vida, faz anos hoje. Mas descanso.. já lhe dei os parabéns.
E amanhã? Logo se verá...
"Alice, a Siemens ligou-me! Escolheram-me!" "Parabéns..." disse ela feliz por mim e triste por ela.
Próximo passo, deixar tudo organizado na AC e procurar uma casa no Porto.
Pesquisei em todos os sites que fui conhecendo, falei com várias imobiliárias, contei com a (grande) dele e encontrei a minha casa... um T1 quase perfeito (se deixarmos de lado os azulejos da casa de banho e os seus problemas de canalização e quão frio pode ser neste Inverno onde o que se quer é chegar a casa e sentir calor).
O primeiro dia de trabalho foi de nervos, sem saber exactamente o que esperar. Depois veio o ritmo avassalador. "Então ainda aqui estás?" A piada. Pensando neste tempo em que trabalho aqui vejo que já me chateei, já ri, já encontrei colegas novos, mas sinto que ainda não entrei completamente neste esquema. Tantas coisas e coisinhas, tantas ressalvas e casos especiais que ainda tenho de aprender, saber e lidar. Mas vá, 10 meses de contrato tenho eu pela frente.
A vinda para cá foi rápida. A família dele acolheu-me. Os pais foram essenciais, deram-me tudo aquilo que acharam que eu precisava, mesmo tendo-lhes dito que não queria o fogão e o frigorífico novos. As amigas indispensáveis... iam perguntando como estava a ser, preocupadas, atenciosas. Alguns amigos nem sabiam bem que eu vinha para a Invicta. Os avós só queriam saber se me estava a dar bem. Os tios queriam conhecer onde morava agora a mais viajada das sobrinhas. Ele levou-me a todo o lado, fez tudo o que pôde para me ajudar e tem conseguido.
Depois seguiram-se os fds complicados. "Não vamos ter jantar das amigas em Novembro?? Não me parece nada bem!" "Então mas não vens a casa este fds?" "Onde andas amiga, nunca mais te vi..." "Agora só cá voltas no próximo mês né?" Algumas discussões. "Fala comigo e diz-me o que 'tás a pensar". O primeiro choro.
Mas também há os momentos bons. Já tivemos jantar das amigas, onde senti que continuamos as mesmas. Ainda que com novas vidas cheias de pequenas e grandes mudanças, continuamos assim as amigas que se foram conhecendo e percebendo que fazem parte umas das outras. Continuo a ir a casa, mesmo que seja menos tempo. As lágrimas acabam por ir embora dando lugar a uma brincadeira. Hoje já tive um bocadinho de tempo para escrever um post há tanto desejado e talvez consiga arrumar os e-mail que ainda estão perdidos no Outlook. E a pensar em tudo o que já passei aqui para escrever este post voltei a chorar e a lembrar-me que ainda me faltam prendas de Natal. Volto a lembrar-me de que o meu pai, aquele que será sempre um dos homens da minha vida, faz anos hoje. Mas descanso.. já lhe dei os parabéns.
E amanhã? Logo se verá...
1 comentário:
Não estranho esta coragem nem a forma com que dominas as oportunidades. Não sabia que estavas pela Invicta... mas aproveito para te desejar a maior sorte do mundo! Foste das primeiras pessoas que conheci na faculdade..e apesar da distância e do "grupo" se ter desligado e aliado a outros "grupos".. o sentimento, esse, está sempre presente! Só por hoje.. sê FELIZ! ;) Beijocas Gonçalo (Alentejaninho)
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