Hoje sabe a Primavera. A fresco-doce do sol tímido. A quente de esplanada e de manga curta. Cheira a morangos, cerejas, melão e melancia. A fins-de-semana no jardim. A alegria de viver e a rua. Apetece dar longas caminhadas, de sabrinas, sem meias, e de cabelo apanhado. Faz querer fechar os olhos, dar a mão e seguir para Belém.
Hoje sabe a novos sorrisos. A outras texturas e a janelas abertas. A piqueniques. Já sabe bem andar descalça em casa, beber sumo de laranja natural de palhinha e partilhar um gelado, sem colher. Cheira a Lisboa primaveril, a flores e outros aromas melosos.
É hora de largar as golas altas, as botas de pêlo, o capuz e os casacos grossos. E de dançar ao ar livre, numa noite sem nuvens, só com estrelas.
Gosto dos dias assim. Em que o céu é daquele azul-dos-lápis-de-cor e em que só apetece vestir branco...
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