Hoje não me apetecia estar aqui. Privada de ar puro e esborrachada contra um monitor.
A mente é a única que consegue libertar-se do mofo que empesta as tarefas do dia-a-dia e sai sorrateiramente para longe. Um voo alto e certeiro, em busca de portas (mais) abertas e arejadas.
Hoje apetecia-me ir buscar-te de carro e, de vidros abertos, seguir para o Algarve. Sim, o Algarve. Acho que hoje está um dia de Algarve. Absolutamente. Metíamo-nos na A2 a só parávamos se a fome apertasse. Depois, a casa de Vilamoura receber-nos-ia de varanda aberta.
Imagino uma toalha de praia torrada pelo sol, uma mesa de esplanada rodeada de cadeiras com almofadas e um grande chapéu-de-sol. À frente, um prato de caracóis e as bebidas geladinhas. Veríamos o mar de longe, que ainda está frio para mergulhos, e sonharíamos em silêncio os nossos novos desejos. Os medos, esses, por ora não existem. Tanto melhor.
Seriamos um dois-em-um, como tanto gostamos. Perderíamos a noção do tempo (do nosso tempo), daríamos as mãos - quentes - e, de óculos-de-sol na cara, eternizávamos o pôr-do-sol à nossa maneira.
Ali juraríamos que a história não se haverá de repetir. Pelo menos não como antigamente. E, de olhos postos um no outro, sorriríamos por saber que assim será. Se nós quisermos (muito).
A mente é a única que consegue libertar-se do mofo que empesta as tarefas do dia-a-dia e sai sorrateiramente para longe. Um voo alto e certeiro, em busca de portas (mais) abertas e arejadas.
Hoje apetecia-me ir buscar-te de carro e, de vidros abertos, seguir para o Algarve. Sim, o Algarve. Acho que hoje está um dia de Algarve. Absolutamente. Metíamo-nos na A2 a só parávamos se a fome apertasse. Depois, a casa de Vilamoura receber-nos-ia de varanda aberta.
Imagino uma toalha de praia torrada pelo sol, uma mesa de esplanada rodeada de cadeiras com almofadas e um grande chapéu-de-sol. À frente, um prato de caracóis e as bebidas geladinhas. Veríamos o mar de longe, que ainda está frio para mergulhos, e sonharíamos em silêncio os nossos novos desejos. Os medos, esses, por ora não existem. Tanto melhor.
Seriamos um dois-em-um, como tanto gostamos. Perderíamos a noção do tempo (do nosso tempo), daríamos as mãos - quentes - e, de óculos-de-sol na cara, eternizávamos o pôr-do-sol à nossa maneira.
Ali juraríamos que a história não se haverá de repetir. Pelo menos não como antigamente. E, de olhos postos um no outro, sorriríamos por saber que assim será. Se nós quisermos (muito).
1 comentário:
Estou a torcer para que assim seja... :)
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