sexta-feira, 1 de setembro de 2006

Renúncia aos prazeres

Mudei de vida...sim do OJE, a minha quarta "familia" nos últimos três meses, mudei para um outro mundo que estou a descobrir aos poucos...Fechei a porta do OJE numa quinta-feira, quase com a lágrima lá bem no cantinho e na segunda-feira, dia 28, já ca estava...No próximo ano prevêm-se mudanças de 340º na minha vida...um ordenado, uma instituição, um novo objectivo e acima de tudo um desvio de rumo. Para onde vou? ainda não sei bem..sei que estou aqui, meia contente descontente por deixado o meu menino OJE e aquela equipa tão quase mais fantástica que o próprio OJE em si...foi uma sensação optima de missão cumprida, isso é verdade...sai com a ideia de que fiz o que me tinha comprometido, trouxe comigo um baú cheio de pequenos nadas..uns pos de pirilimpimpim que me ajudaram a ganhar força...uma boa dose de paciência e auto controlo..e ainda um toque especial na minha ja nata curiosidade..ganhei também um novo gosto, a economia, que passei a tratar por "Srª economia". Por ela passam, bem mais coisas do que aquelas que nos julgamos...
Deixei o OJE n'ontem...e àquelas pessoas tenho um sorriso especial a dar...sem ressentimentos, la disse: "vou me embora malta..."
Agora ainda bem levada pela ilusao de que vou ter uma vida estavel, tento enganar me, é verdade, estou contente sim, mas por enquanto com algumas reticências, afinal andei quatro anos da minha vida (quer dizer 3 e meio) a pensar que queria ser jornalista, depois no meio ano que passou descobri que queria realizar um filme, montar produções e ate quem sabe mudar para o pais de nostros germas (en catala). Nos ultimos meses, o OJE mudou me o sonho e regressei as origens, entre o PC e a criatividade limitada pelas quatro paredes de uma redacção de um diário, pensei ainda voar mais alto e dedicar me a ser empregada de mesa a bordo, e agora aqui estou eu, no backoffice de uma das instituções mais conceituadas do país (O ...a minha colega disse me p nao revelar) a lidar de minuto a minuto com o que nos chega do lado de la da fronteira...
Será que foi uma renúncia aos prazeres?