quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Coisas do novo ano

Apesar de ainda estarmos em Janeiro, 2011 já me trouxe algumas coisas.
Comecei o ano com o M. pela primeira vez (gosto ti) e junto de amigos bons. E foi muito bom.
Nasceu o G., uns centímetros de gente que vi crescer na barriga da mãe ao mesmo tempo que crescia a alegria de ter mais um membro na família. Tão perfeito, tão pequenino e tão mimado que vai ser.
Tivemos o jantar das amigas no chinês das Olaias, onde a tradição começou e onde as senhoras ainda se lembram de nós. Visitámos a casa das Olaiais e só me apetecia chorar. As estantes, a mesa, os lugares e os quadros que se mantêm iguais, e as histórias que aquelas paredes guardam e confidenciam.
Cortei o cabelo. É verdade, ando sempre nisto. Mas gosto, muito.
Fui ao aniversário da R. e tive com os amigos. As bacoradas, as histórias, os sorrisos e a cumplicidade, entre pactos escritos e assinados na toalha de papel da mesa. Gosto tanto. No mês que vem é ao fundo da rua do costume.
Fui aos saldos com os pais. Sim, mãe e... pai! A loucura. Ele alinhou em ir às compras e quem conhece sabe que isso é brutal. Ele foi e resmungou pouco. Um fenómeno.
Este fds vai ser passado no Porto, para passear, namorar e descansar.

E só quero que 2011 continue a trazer coisas boas. Assim, às carradas.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Back to the days :)

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

O balanço é mesmo o balançar.

Este ano que passou foi de balanço. Passei grande parte do tempo aos trambulhões, como se não estivesse bem em lado nenhum. Gastei grande parte do meu tempo (o tal precioso tempo) a tentar mudar gentes e mentes, a criar personagens e a guardar os sonhos na prateleira errada. Gostei quando não quis gostar, disse quando não quis dizer e magoei quando não o quis fazer. Desta forma, fui rolando pelos dias de um 2010 de "marcas". Começei o ano com um não de água fria, é certo, mas depressa me refiz do choque de temperaturas e a fase quente teve o seu quê de bom e fugaz. Amores, desamores. Marca, desmarca. Vou, não vou. O ano foi de "aventuras". Repassando a memória pelo calendário, poucos foram os dias em que não mexi as peças do jogo de xadrez, onde rei e rainha nunca tiveram reino. Joguei sempre com a delicadeza de uma dama e, desta vez, ouvi quem devia ouvir, com a sabedoria de quem há muito não joga. O balde de água fria no rosto de 2010 tornou-me forte e selectiva. Endureceu-me os sentimentos e ajudou-me a definir os "queros" que nunca soube pedir para mim. Na verdade, remei contra a maré sabendo que a meu favor pouco ou nada resistiria. Com isto ganhei paz. Ganhei alma. E desde então, pouco ou nada mudou. Receio esta falta de mudança, confesso. E desenho para os dias de 2011, tantas outras histórias como esta. Tenho registado este início de ano com pouco entusiasmo. E isso assusta-me e acalma-me. Consigo relembrar de 2010 pouca coisa, ou talvez apenas uma a que quero dar a importância que lhe é devida. O restante foram histórias de ninguém. Para estes tempos que aí vêm guardo com recato paixão e sensatez, à mercê de sentimentos mesquinhos e pequenos. Guardo para o cálculo os desafios maiores e as permissas mais ousadas. 2011 vai ser melhor.