terça-feira, 30 de dezembro de 2008

2008 termina amanhã...


(...)
Maior conquista: a minha casa
Maior desilusão: o amor
Maior desafio: 4 trabalhos
Maior loucura: um violino
Maior devaneio: Telheiras, 2 Outubro

Melhor momento: 8 de Fevereiro
Melhor música: Give it to me
Melhor Concerto: Madona
Melhor restaurante: Rios
Melhor livro: A sombra do Vento, Zafón
Melhor compra: o meu iphone
Melhor local: Porto de Barcelona
Melhor trabalho: Tesouros de duas asas
Maior orgulho: as amigas
Maior Obrigada: ao avô
Melhores férias: Aldeia Velha
Maior segredo: 18 Setembro/22 Dezembro
Maior surpresa: Casamento da L.
Melhor situação: Gaspar no Hotel
Pior momento: 21 Fevereiro
Melhor amigo: QuoVadis
Momento especial: nascimento do L.
Momento muito especial: 20 Março
(...)

Espero ansiosamente por 2009.

sábado, 27 de dezembro de 2008

Natal sem prendas

Sem prendas? Não tiveste presentes? Que chatice! As expressões de descrédito são mais do que muitas. À pergunta - "O que é que recebeste?" respondo, com prontidão- "Este ano não tivémos presentes." A ideia partiu da mãe do P. Confesso que estranhei quando recebi o sms. E fui a primeira e a única a quebrar a regra.

Na noite de Natal, debaixo da árvore, não haviam presentes, é certo. Dois ou três para os mais pequenos. Em cima da mesa, doces e pratos deliciosos, brindados por um vinho tinto adocicado. Pelos corredores da casa do P. já se ouvia o burburinho do Natal e a famila chegava aos poucos. Traziam, qual Reis Magos, iguarias, o melhor que cada um sabe fazer. O colorido das saladas, o dourado das filhoses e a magia dos chocolates depressa encheram a ceia de Natal desta familia, que desde 2005 não dispensa o calor de passarem todos juntos.

A verdade é que já não consigo imaginar o Natal sem eles, melhor dizendo, o meu Natal são eles. Talvez seja esta ideia que me deixa um ratinho no estomago nas horas antes. A felicidade de poder reunir todos os que mais gosto depressa preencheu o espaço deixado em branco debaixo da árvore de Natal. A ausência de presentes deixou-me curiosa. Faltavam algumas horas para a meia-noite e a ceia decorria entre sabores divinos e piadas do P. Disse para mim vezes sem conta: "como adoro este miudo!". Parecia que todos liam este meu pensamento, talvez pelo sorriso estampado no rosto.
Confesso que sou uma prima apaixonada. O vinho brilhava nos copos dos adultos, enquanto os mais novos desdenhavam a nova Fanta Zero, com demasiado gás e um sabor a fanta de imitação!


Decidimos fazer uma pausa justa até aos doces. Sem presentes, julguei erradamente que poderia o silêncio instalar-se até ao soar das doze badaladas. Não. A primeira a distribuir o presente à familia foi a autora da ideia. A todos foi distribuída uma mensagem. Ainda que simbólica, a minha prenda foi a FELICIDADE. Depois seguiram-se as frases para pensar e as adivinhas. Toda a familia riu às gargalhadas.

No final, distribuí os presentes que havia comprado para todos. Havia quebrado a regra, eu sei.Mesmo assim, justifiquei-me - "Fui tão feliz este ano, que queria partilhar, ainda que com presentes, a minha felicidade". Pareceu-me justo presentear todos aqueles que fizeram do meu 2008 um ano cheio de alegrias e em pleno. Os pais, os avós, os tios, os tios-avós, a mana, os primos e os chegados. Todos deram um toque de magia a este ano cheio de sucessos e um apoio imprescindível nos sucedidos.


De facto, há gestos a valerem muito mais do que o presente embrulhado debaixo da árvore. O abraço, o beijinho, a festa no cabelo ou até aquele olhar deram ao meu Natal o verdadeiro significado de familia que quero manter para sempre. Obrigada a todos.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Boas Festas!




Um Natal muito feliz
e uma entrada em grande em 2009!




domingo, 21 de dezembro de 2008

Inverno a sós

É fácil desenhar um final de tarde com o quente nos pés e uma manta sobre o peito. Na televisão, um filme de domingo daqueles que deixam cair uma lágrima. Na mesa, uma chávena de chá a fumegar e uma torrada bem dourada. Quando vivemos a solo, temos tendência a desenhar este cenário de maneira bem diferente.

A imagem de final de tarde em jeito de ronha, a sós, com o frio do Inverno a querer entrar, é quase deprimente, ou pelo menos egoísta. Há até quem pense que hoje já não se justifica. Acabamos por convidar os amigos para lanchar ou lançamo-nos no Centro Comercial mais próximo ou na sala de cinema rodeados de pipocas e ruídos de palhinhas a beber coca-cola.

Confesso que odeio o silêncio e o frio nos pés em tardes de Inverno. Não escondo também que adoro torradas. Mas é difícil conjugar a chávena de chá dois, quando se tem o coração frio. Ou quando se é tão egoísta, como eu, que não consigo nem sequer dividir o calor do saco de água quente. Gosto do sofá à minha maneira e detesto filmes com finais românticos. Pode até ser uma boa maneira de desculpar a falta de sorte.

Há quem diga que trabalho demais. Que o tempo que sobra para mim e para os finais de tarde de Inverno cabe numa mão. Que se tivesse alguém com quem dividir o sofá numa tarde como esta, talvez o trabalho não ocupasse a mão cheia do meu dia. Não estou certa disso. Existem tantas coisas boas na vida, bem longe do sofá dois…

domingo, 14 de dezembro de 2008

Almoço das amigas_Dez08

Não existe prenda melhor que esta...obrigada.