sábado, 29 de maio de 2010

30-4!!

Não se vê bem, mas as velas diziam "26"!!!!!
(a 15 de Maio)

quinta-feira, 27 de maio de 2010

De volta de Paris de França

E foi bom, foi mesmo muito bom.
O mano não estava à espera. Gostou muito. Cantámos muitas vezes os parabéns. Conhecemos melhor o cantinho deles. Tirando o trânsito caótico Paris é lindo. A Disney continua mágica. Estava um calor que não se podia. Levámos o sol e deixámos a chuva.
Fotos em breve.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

O filho da baiana.

O filho da baiana nasceu no Brasil, numa casinha pequena. Nasceu numa tela, pintada pelas mãos de um artista sem poiso e de uma amante da vida. O filho da baiana fala português até hoje. E nos entretantos, aprendeu a falar a língua do mundo. No país do guaraná, brincava entre as dunas e deixava o sol dourar-lhe a pele. Nunca ganhou raízes. Deixou as tias cantarem-lhe a despedida e voou até à Holanda, quando tinha doze anos. Pequeno, é certo. Mas de ideias fixas. Levou consigo o artista que herdou do pai e a felicidade no rosto que lhe deu a mãe baiana. Ali aprendeu a gostar do frio e do cinzento, a andar de bicicleta e de barco nos canais. Resolveu o que restou da infância, entre quadros, pinturas e cartas por escrever. Apaixonou-se pela vida. Fez amigos. Brincava com o pai holandês e aprendeu bem a lição. Ouviu aquela história de amor vezes sem conta e desejou um dia poder voltar ao sítio onde tudo aconteceu. Cresceu. Cresceu na civilização. Na faculdade, estudou marketing. Não por gostar de números, mas por gostar de gente. E de sentimentos. E de imprevistos. Jogou sempre com os imprevisto. Quantas vezes não pegou na mochila sem destino? Sabia que de uma maneira ou de outra "tudo ia dar certo".

E foi numa dessas viagens que o conheci. Estava no meio da multidão a gritar "Juanes". Era 24 de Setembro de 2005 e estávamos em Barcelona. A nossa cidade. Apaixonamo-nos de verdade. E desde então o "te amo" assinava todos os mails e telefonemas. A despedida não foi fácil, é certo. Mas senti que não era a última vez que nos encontraríamos. A minha paixão por ele era outra. Era como se sempre tivesse crescido com ele, num laço bem forte.

Na nossa cidade ela morava na Gràcia. Na Holanda, em Amesterdão. Em mim, no meu coração. Soube, no dia em que pintou o prato do almoço com mel, que ele era meu amigo de verdade. Para a vida. Não tive dúvidas. E que ia cuidar de mim. E cuidou como ninguém. A última vez que nos despedimos foi em Itália. Depois de eu ter visitado Amesterdão no banco de trás da sua bicicleta. Depois de ele ter visitado Lisboa. Depois de termos ido visitar os meus pais. Depois de termos feito um churrasco no Alentejo. De termos batido com o carro em Palma de Maiorca e de ter dormido num Hotel Gay. Depois de revisitar Milão e perdido 50 euros numa caixa MB em Florença. Depois de eu ter gritado " 'Cause we are your friends, you will never be alone again, so come on".

Dizia eu que ele era filho da baiana e de um artista. Pois é. Do Cambodja trouxe o elixir da juventude e da ponta do lápis um relógio Fromanteel. Um dia acordou a achar que podia desenhar relógios. E pode. E ter a sua marca de relógios. E tem.

E é por isso que gosto dele. Porque não desiste das coisas nunca. Porque é um lutador e um apaixonado. Porque vê sempre o lado bom do escuro. E com ele não tenho medo de nada. Porque acredito nele.


Tanto mais havia por contar. O filho da baiana é um livro histórias. E eu trago-o sempre comigo.

Fim-de-semana TOP

Amigos, Aniversário, Festa, Vela, Sol, Tiago Bettencourt
e uma lasanha para fechar o final do dia no sofá.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Mais um ano perfeito. Obrigada.

Obrigada a todos os que estiveram presentes.
(amigos do A.: faltaram vocês)