quinta-feira, 29 de abril de 2010

Pontapé de saída. Lisboa foi testemunha.

Fds das amigas: expressões, personagens e afins

"É assim que eu estou..."
"Leva-me contigo. Prá onde?"
"No Sááááábadoo"
"Esta casa tem boas áreas."
"Passámos pelo Bruno Machado"
"Parecemos as mães só de carteira na mão"
"Nós roupa não temos, é mais bolos"
"Fixem uma bola e saltem. E levantem os pés"
"Oh amiga não é você, é tu"
"Pode ser a Ti Tomásia"
"F******"
"Eu a L. já vamos tratar disso." (ler com entoação séria e olhos esbugalhados. adormecer em seguida)
"Já tomaste a pílula?"
"Epa, chatas"
"É 25 de Abril!"
"Como é que nunca nos lembrámos de vir pa aqui antes?"
"Já disse que estou a gostar muito de estar aqui com vocês?"

:)
muah


* post feito antes de ver o blog da L. Estamos em sintonia :)

terça-feira, 27 de abril de 2010

O fim-de-semana das amigas foi perfeito. Já o sabíamos de antemão, é certo. Mas é sempre inesperado encontrar-nos cada vez mais crescidas e atentas. Rimos até não poder mais, desta vez nem brigámos. Cantámos no carro a caminho da praia, fomos (melhor, dizendo elas foram) às compras, enchemo-nos de pão, doces e guloseimas, vimos um filme bem lamechas, tomámos o pequeno almoço de cabeça ao sol, contámos os segredos do costume e assentámos as promessas já comuns. Terminámos o domingo, a almoçar na Cappriciosa, entre uma sangria de espumante e conversas em tom somos-adultas. Desta vez não corremos para a N. apanhar o Expresso para o Porto.

Fiquei a pensar que os sinais de maturidade começam a ser evidentes. A N. compra o bilhete de antemão. Vamos ao supermercado de carteira na mão. Adormecemos às 22h00. Já conseguimos tomar banho de água fria. Compramos roupas vintage e escutamos a M80. Falamos de casas e planos para o futuro. Preocupamo-nos com as poupanças e com as férias do verão. E até tratamos o empregado de mesa por você. Eu já não gosto daquelas tostas mistas, do prego nem da massa italiana. Não tenho birthday list, nem planos para o próximo dia 1. Maturidade ao quanto me obrigas.


O fim-de-semana das amigas foi perfeito. Porque tal como disse a L. “nem os cabelos temos parecidos”!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

O meu sorriso.


Sempre a rir, dizem uns. Sim é verdade, levo a vida a rir. Não sou menina de sorrisos amarelos, aliás meio sorriso não é para mim (diga-o o sr. do cartão do cidadão). E mesmo, quando a vida não me sorri devolvo-lhe sempre uma boa gargalhada, em jeito de provocação. Foi o que fiz.

Lembro-me desta hstória. Eu tinha 12 anos e jogávamos ao elástico no pátio da escola. Eu fazia par com a Vanda. E no meio de tantos "1,2,3" esbocei um sorriso. A minha adversária (naquela altura, a minha melhor amiga) julgou que estava a gozá-la. Que talvez tivesse aldrabado a jogada. Brigámos. Muito. Foi difícil fazer as pazes. E recordo com tristeza o quanto me doeu. O sorriso tinha sido só um sorriso. Foi uma tarefa morosa fazê-la entender que estou sempre a sorrir. Lembro-me que chorei, de mochila às costas a caminho de casa da minha avó, por não ter conseguido explicar o quão sincero tinha sido aquele sorriso para a Vanda, que estava do outro lado do elástico a fazer macacadas. Chorei até casa da avó Joaquina e contei ao avô o que tinha acontecido. Quando terminei a minha história, percebi que o melhor era rir.


Não tive muitas histórias parecidas com esta, é certo. Deixo que os que me rodeiam entendam por si que levo a vida assim. Que adoro a minha gargalhada e que cada vez que a escuto me lembro do dia em que uma colega disse "essa gargalhada faz-nos muita falta". A mim também me faz falta, todos sabem. Ou talvez nem todos.

Existem pessoas más, já o disse aqui. Daquelas que dão sorrisos amarelos ou para quem meio sorriso basta. Daquelas que não entendem o meu sorriso e que invejam uma boa gargalhada. Que las hay, hay. E tal como naquele dia do jogo do elástico, hei-de recordar este dia do jogo dos crescidos. A rir.

terça-feira, 20 de abril de 2010

A minha metade.

Dei comigo a recordar aquele dia à flor da pele. Lembro-me do exacto momento em que parti desfeita em pedaços e cheguei a casa como que um punhado de areia, bem pequeno. recordei alquele dia em silêncio, entre risos e gargalhadas, em telhados de vidro. Sei que naquele dia o mundo desabou como a chuva de um inverno quase a terminar. Soube naquele instante que o ponto final da linha do destino tinha chegado. E que havia sido escrito por mãos terceiras. Senti que me tinham roubado o coração e o afecto. O sorriso e a gargalhada de quem está apaixonado sempre. Lembro-me disso à flor da pele, repito. Egoísta ou egocêntrica, sempre te escrevi para mim. E cada vez que reescrevo esse dia, reencontro a certeza que me levaram uma metade. O castelo de areia ruiu. Ficou o grão no sapato.

domingo, 11 de abril de 2010

Fim-de-semana

JAZZMinde

Quarteto Blanc, Gulbenkian

Praia, Paço de Arcos

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Feliz Páscoa!