segunda-feira, 29 de junho de 2009

Perdida...(en Lisboa)

Sobrevivi a mais uma despedida...

Hasta pronto Madrid!!

terça-feira, 23 de junho de 2009

Damas de Honor

20/06/2009

sexta-feira, 19 de junho de 2009

O Tempo.

O tempo passou mais que rápido. Da troca de olhares à troca de alianças vou um contra-relógio. Dei-me conta que se tinham apaixonado, quando de olhar envergonhado ela confessou: "ah..é ele". Ele de manifesto olhar timido e voz clara conquistou-a com a sabedoria e transparência das palavras. Ou talvez pelo olhar fundo do mar. Ela encantou-o com aqueles caracóis de trigueirinha, dourados pelo sol do Alentejo. Conquistou pela doçura dos gestos e pelas flores que traz no cabelo. Ele gosta de ler história, ela gosta de ler histórias. E foi assim que nasceu a história deles.
(...)
Quando o tempo perguntou ao tempo, quanto tempo o tempo deles tem, o tempo respondeu: tem o tempo que a L. e o C. quiserem. E é por este tempo que eles amanhã vão dizer "sim". Pelo tempo das papoilas, dos bilhetes debaixo da almofada, dos sonhos e da Lezíria. Com o amor na voz e a destreza de quem conhece os trilhos a dois.
(...)
A mim tremem-me os pensamentos. Os pensamentos de quem viu esta história crescer. De quem viu esta história construir castelos e casinhas de bonecas. De quem não acredita no amor. Mas de quem acredita e confia na dedicação, na conquista e no ceder. De quem acredita na diferença e na paixão.
(...)
Quase que me esquecia de dizer que estou muito feliz com o vosso "sim" para o amanhã.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

O mar em Sesimbra é azul


...é feito de azul e de transparência. De areia marcada a passo de gente apaixonada e coberto de conchas quebradas pela força das ondas da inconsciência. O mar em Sesimbra é azul e o fundo das águas é feito de tesouros escondidos, escombros de histórias esquecidas e desejos despejados à água. O mar de lá é azul, para lá da Ponte, do ruído ensudecedor do comboio e do latejar das gentes. É azul praia, azul céu. Abraço aquele mar com uma mão cheia de nada, lançando sonhos ao naufrágio e memórias ao desaparecimento. O mar azul vai levá-los para longe. Na concha do passado, no coral das esperanças. Mergulho nas águas daquele mar azul prata e vou até mim. E deixo que a areia passe por entre os dedos e que a água gelada me trave os desatinos. Afinal aquele mar é azul e transparente.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Pré-depressão-de-já-ver-o-fim-demasiado-próximo

Foto: Parque del Retiro/CA
8.Junho.09

...é inevitável. Sou assim. Sofro de um mal de sofrer por antecipação. Por mais que tente, por muitos esforços que faça, não consigo. Por mais que me digam, me aconselhem, me ralhem para não ser assim... é impossível mudar! Já vejo o fim. O fim de um pequeno sonho. O terminar de mais um momento de ouro. E custa tanto...
Já não falta nada para o dia 29 de Junho...já está ali na primeira página do calendário do telemóvel, da agenda. "Ainda faltam 21 dias", diziam-me hoje, para me animar. "Tens de aproveitar ao máximo!". E o mal deste mal (de sofrer por antecipação) é esse: o "ainda" parece que foge no meu vocabulário e das conversas do dia-a-dia, para dar lugar a muitos "já". 

14.Junho.09

A despedida já está marcada. Já me dizem "até Domingo, na tua despedida". 
Passou tudo a correr. O tempo voou, como gosta de fazer nestas situações. Quatro meses de um só sôfrego...
A (dura) realidade espera-me, logo ali ao lado das pessoas que me fazem feliz e que tenho vontade de ver. Mas voltar à minha vida é como andar para trás...descer de novo ao pequeno buraco onde estava antes de vir para Madrid...cair outra vez naquela dormência de dias...viver com as prioridades mal ordenadas...
Sim. É verdade que agora levo mais bagagem às costas. Levo mais um pedaço de conhecimento cujo rasto não quero perder. É a essa força que vou agarrar-me para também fazer como que o tempo voe até que a magia bata à minha porta. E, sim, ela vai bater porque vou procurá-la até ao fim...

domingo, 7 de junho de 2009

Pedraza.Preciosa.Pedraza.Preciosa.Pedraza.






Após 3 anos...



É com o coração ainda aos saltos que escrevo isto... Após 3 anos peguei no carro. Sim sim, peguei no carro!

É verdade, eu, Branca de Neve, peguei na Astra e no meu pai (que, creio bem, deve estar a controlar o ritmo cardíaco) e lá fomos pelas ruas do Arrabal. Depois de 3 tentativas frustadas para virar o carro e tirá-lo da serventia o meu pai já dizia "Se calhar ires ter umas aulitas primeiro não era pior...". Mas tirei-o e lá seguimos. Os carros parecem-me sempre perto demais, não sei ver pelos espelhos, não tenho a percepção da dimensão do carro nem das distâncias e a 2ª 2 a 4ª gostam de me baralhar (e fizeram-no logo em frente à Junta em dias de eleições...). Mas pronto, encaro isto com a minha primeira aula de condução.

E como diz o meu pai, "tens é de estar calma". O resto há-de vir. P'raí daqui a um anito quem sabe se já conduzo na cidade. A ver vamos. Por enquanto, deixem-me estar sossegada, perdoem-me qualquer desvario e nada de fazer curvas apertadas ao pé de mim se não querem levar uma lembrança bem marcada no vosso carro.

Wiiiiii :)