quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Gosto.

Gosto do sol de inverno, de árvores verdes e flores vermelhas. Gosto de sorrir. Gosto de falar e cantarolar com os fones nos ouvidos. Gosto de cor-de-laranja, canela e ursos de peluche de pelo fofinho. Gosto de tocar nas coisas de olhos fechados, sentir a brisa da manhã, comer chocolates. Gosto tocar com os pés na areia. ADORO dançar. Gosto muito de escrever, gosto de ler, gosto de aprender a desenhar. Gosto de bonecos, e comprar roupa, malas e sapatos. Gosto de tomar longos banhos. Gosto de toalhas acabadas de passar-a-ferro. Gosto de pipocas e amendoins. Gosto de água quente, de relva e cenoura crua. Gosto de olhar para as nuvens e ver os comboios. Gosto de agitação. Gosto da Betty Boop. Gosto de olhar-me ao espelho, rir com alguém e de dizer "haaaa" quando finalmente percebo algo. Gosto de trabalhar e abraçar. Gosto de mergulhar no mar e fugir da chuva. Gosto de detalhes e fantasias. Gosto de receber flores. Gosto de canetas, postais e Lisboa. Gosto muito de fotografias, de fotografias em cépia e de tirar fotografias. Gosto de jardins, bancos de jardins e gelados. Gosto de pensar da vida enquanto conduzo e sair do cinema radiante. Gosto de bater palmas, elogiar e oferecer presentes. Gosto de morangos, cerejas e framboesas. E amoras. Gosto de histórias de princesas e príncipes, de histórias de avós ao pé da lareira. Gosto de viver, saltar, cabelos e tranças. Gosto.


(este é um post que é para ir sendo completado...)

Aqui vai um aditamento...

E eu gosto da Carolina. Gosto quando se perde nas palavras.Gosto quando lava os dentes e molha os lábios com a lingua como uma criança.Gosto quando troca os óculos em andamento.Gosto quando diz 'ahhh' no fim de toda a gente ter percebido.Gosto das malas e das carteiras gigantes que tem.Gosto quando dos 'posts' inspirados e como conduz.Gosto quando se descai, nas situações menos prováveis,gosto dos cabelos louros e dos seus sapatos cor-de-rosa.Gosto quando come carne ou peixe com fruta e quando faz aquela expressão de regozijo quando come gelado de frutos silvestres.Gosto quando enrola a sopa na boca porque tem 'coisas de veludo' e quando diz satisfeita 'já gosto de verdes'. Gosto da Carolina porque sim. Gosto.
Estrelinha

terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

*PARABÉNS BRANCA DE NEVE*


...e são 23 aninhos!
Em nome do B.A.BA desejo-te bolachinhas de felicidade, bolos ministro de alegrias, chocolates de saúde e gelados brownie de surpresas ÓPTIMAS para este dia especial e para os outros que hão-de vir!!

Gosto muito muito muito de ti amiga :)

muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuua

domingo, 25 de fevereiro de 2007

Paella com caril?!

Balanço...

Cheguei à pouco a casa e dei por mim a achar que está na hora de fazer um balanço destes últimos meses, que mais parecem ter sido anos acumulados por entre as emoções de um tempo que foge. Um balanço, um repensar, um desabafo.
Apetecia-me dizer que estes últimos tempos têem sido bons; apetecia-me sorrir por entre os obstáculos que têem surgido, em tom de pequena vingança; apetecia-me dizer que queria que os tempos vindouros fossem iguais ou tão melhores que estes que passaram...mas a verdade é que nenhum destes pensamentos com sede de felicidade encaixam neste meu puzzle.
Este últimos tempos foram de facto de mudança, pequenas e grandes mudanças. Trabalho, coração, ritmo e qualquer coisa mais ainda, tudo sofreu uma viragem que ainda não sei tirar o apreço. No trabalho, o dia-a-dia tornou-se um corrupio bom, um 'sentir-me útil' que tem compensado de certa forma a minha sede de criar alguma coisa...entro e saio com um sorriso, porque sei que de alguma forma aquele dia de trabalho vai servir para alguma coisa. Vai servir para me manter, para me entreter, para me distrair do resto que não quero ouvir. Ali as pessoas são diferentes, são uma mistura de gentes, idades, assuntos e hierarquias que me preenchem todo o dia...No coração, o silêncio é talvez a melhor forma de descrever aquilo que tem vindo a passar por entre a mágoa. A saudade de um 'nunca foi' e a vontade de querer continuar a rumar contra a corrente têem me feito descobrir sitios novos e cores diferentes...ainda não vi o arco-iris que desapareceu por entre as nuvens, ainda não vi o sol coberto pela bruma do passado, mas pelo menos tenho tido um céu cheio de sonhos e uma terra onde pisar firme. No ritmo, mudanças radicais (e saudáveis) - ginásio, mandarim e carro. Três ritmos diferentes, sempre ao som da mesma batida - a mudança. Entretida em cima da passadeira, não penso no amanhã; no mandarim, uma cultura diferente, faz-me viajar lá para bem longe; no carro, o som do rádio bem alto faz-me ignorar o trânsito na estrada e na minha cabeça.
Sim não tenho parado, o meu dia faz-se sem horários para chegar. O dia começa cedo e acaba tarde, como o meu sonho. O desejo de começar cedo a mudar de caminho e de acabar tarde esta vontade de mudar.
Hei, não pensem que estou infeliz. Pelo contrário. Estou bem. Trabalho, aprendo e distraio-me. Falta-me a cereja em cima do bolo. Um bolo que até agora só consegui fazer a massa, pois até aqui ainda não encontrei o forno à temperatura certa. Mas os ingredientes estão lá: a vontade, as amigas (um brinde aos jantares das amigas!), aquele ombro e aquela ponte.
Mudei sim...e aos poucos começo a achar que fiz as escolhas certas para fazer um bolo doce, recheado pela alegria de ter amigos e pelo bom que é poder "fazer aquilo que me apetece".Ou será melhor um bolo às camadas? talvez seja melhor assim porque, por enquanto, ainda não consigo misturar certos ingredientes da minha vida.

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Um Dia Nós Aprendemos - William Shakespeare

(Desculpem o tamanho, mas achei demasiado verdade para omitir)

Depois de algum tempo tu aprendes a diferença,
A subtil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E tu aprendes que amar não significa apoiares-te,
E que companhia nem sempre significa segurança.

E começas a aprender que beijos não são contratos
E presentes não são promessas.
E começas a aceitar as tuas derrotas
Com a cabeça erguida e olhos adiante,
Com a graça de um adulto
E não com a tristeza de uma criança.


E aprendes a construir todas as tuas estradas no hoje,
Porque o terreno do amanhã
É incerto demais para os planos,
E o futuro tem o costume de cair no meio do vão.
Depois de um tempo tu aprendes
Que o sol queima se ficares exposto por muito tempo.
E aprendes que não importa o quanto tu te imortes,
Algumas pessoas simplesmente não se importam...
E aceitas que não importa quão boa seja uma pessoa,
Ela vai ferir-te de vez em quando e tu precisas perdoá-la por isso.

Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobres que se leva anos para se construir confiança
E apenas segundos para destruí-la,
E que tu podes fazer coisas num instante,
Das quais te arrependerás para o resto da vida.

Aprendes que as verdadeiras amizades
Continuam a crescer mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que tu tens na vida,Mas quem tu tens na vida.
E que bons amigos são a família
Que nos permitiram escolher.

Aprendes que não temos que mudar de amigos
Se compreendemos que os amigos mudam,
Percebes que o teu melhor amigo e tu
Podem fazer qualquer coisa, ou nada,
E terem bons momentos juntos.

Descobres que as pessoas
Com quem tu mais te importas na vida
São-te tomadas muito depress

Por isso sempre devemos deixar
As pessoas que amamos com palavras amorosas,
Pode ser a última vez que as vemos.

Aprendes que as circunstâncias e os ambientes
Têm influência sobre nós,
Mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
Começas a aprender que não te deves comparar com os outros,
Mas com o melhor que podes ser.
Descobres que levas muito tempo
Para te tornares na pessoa que queres ser,
E que o tempo é curto.

Aprendes que não importa aonde já chegaste,
Mas para onde estás a ir.
Mas se tu não sabes para onde estás a ir,
Qualquer lugar serve.

Aprendes que, ou tu controlas as tuas acções
Ou elas te controlarão,
E que ser flexível não significa
Ser fraco ou não ter personalidade,
Pois não importa quão delicada e frágil
Seja um situação,
Existem sempre dois lados.

Aprendes que heróis são pessoas
Que fizeram o que era necessário fazer,
Enfrentando as conseqüências.
Aprendes que a paciência requer muita prática.
Descobres que algumas vezes
A pessoa que tu esperas que te chute quando tu cais
É uma das poucas que te ajuda a levantar.

Aprendes que maturidade tem mais a ver
Com os tipos de experiência que tiveste
E o que tu aprendeste com elas
Do que com quantos aniversários já celebraste.
Aprendes que há mais dos teus pais em ti
Do que tu supunhas.

Aprendes que nunca se deve dizer a uma criança
Que os sonhos são uma parvoíce,
Poucas coisas são tão humilhantes
E seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Aprendes que quando estás com raiva
Tens o direito de estar com raiva,
Mas isso não te dá o direito de seres cruel.
Descobres que só porque alguém não te ama
Da forma que tu queres que te ame,
Não significa que esse alguém
Não te ame com tudo o que pode,
Pois existem pessoas que nos amam,
Mas simplesmente não sabem
Como demonstrar ou viver isso.

Aprendes que nem sempre é suficiente
Ser perdoado por alguém,
Algumas vezes tu tens que aprender
A perdoar-te a ti mesmo.
Aprendes que com a mesma severidade com que julgas,
Tu serás em algum momento condenado.

Aprendes que não importa
Em quantos pedaços o teu coração foi partido,
O mundo não pára para que tu o consertes.
Aprendes que o tempo não é algo
Que possa voltar para trás,

Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma,
Ao invés de esperares que alguém te traga... flores.
E tu aprendes que realmente podes suportar...
Que realmente és forte,
E que podes ir muito mais longe
Mesmo depois de pensares que não podes mais.
E que realmente a vida tem valor
E que tu tens valor diante da vida!
As nossas dádivas são traidoras
E fazem-nos perder
O bem que poderíamos conquistar,
Se não fosse o medo de o tentar...

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

*F E L I Z*D I A* !

Foto: DR
Hoje foi instituído o Dia dos Tontos. Daqueles que compram flores e chocolates para oferecer à cara-metade; dos que reservam uma mesa num restaurante romântico; ou uma noite num hotel sensual; vestem uma roupa mais bonita, vão ao cabeleireiro, arranjam as unhas e pensam numa surpresa arrebatadora para deixar o outro boquiaberto... Hoje é o Dia dos Crentes. Daqueles que acreditam que o encarnado tem um poder diferente do amarelo ou do azul; dos que veem num coração um símbolo divino do amor ancestral; ou da vida partilhada para sempre, no aqui e no depois, uma eternidade consistente. Hoje é o Dia dos Sonhadores. Daqueles que não vivem por entre ruas terrenas, mas antes por caminhos etéreos; dos que têm a capacidade de ver além do que os sentidos mostram; ou de deixar a caverna e subir ao sol, onde reinam luzes ofuscantes que cegam o espírito. Hoje é também o Dia dos Corajosos. Daqueles que arriscam tudo, mesmo podendo não ganhar nada; dos que se libertam de receios humanos e encontram uma força imaterial nos escombros da alma.
Por tudo isto desejo aos tontos, aos crentes, aos sonhadores e aos corajosos um Feliz Dia!

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

Step by Step


Devagar se vai ao longe, certo? Mas sempre com muita força de vontade!

A minha vida no OJE continua estável, ou talvez estável demais. Picar telexs da Lusa, fazer traduções da Bloomberg, breves de quatro notícas com 1700 caracteres, recolher frases de críticas de cinema e, agora, fazer a meteorologia. Não trabalhasse eu tanto para o lifestyle e pensaria que jornalismo é (só) isto...
Estou contente por estar empregada, ainda por cima num projecto novo, que vi nascer. Sinto-me uma sortuda por ter um ordenado fixo (ainda que mínimo) ao fim do mês, uma estabilidade profissional que nem todos podem ter aos 22 anos. De que me queixo, então? De nada em concreto e tudo ao mesmo tempo... Sinto-me parada e, por vezes, a estupidificar: chego a casa às dez da noite, vejo o Um Contra Todos, a série da 2: (seja ela qual for) e vou-me deitar. Isto cinco vezes por semana é obra! Mas que quero eu afinal?
Não sei bem. Só sei que quero mais, que preciso de mais e que espero ter mais. A cabeça voa na internet à procura de "coisas" que chamem a atenção: projectos no estrangeiro, cursos de jornalismo, trabalhos interessantes, etc. É como uma sede de conhecimento e comichão do sedentarismo. O ser humano nunca está satisfeito! Ainda bem, diria eu. É este bichinho de querer tudo ao mesmo tempo que me faz mexer, procurar, lutar, sonhar. Algo positivo, julgo.
O OJE é o berço do meu bebé de profissão e tenho muito orgulho nele. Mas como todos os embriões, há algo que cresce e que nos impele a pensar em ir mais além...
...ir além da Europa, quem sabe? Inscrevi-me no curso de Mandarim (chinês), feita copiona da Estrelinha. Um desafio divertido e interessante que vai começar já amanhã. "Para que queres saber falar chinês?" perguntam-me, indignados. "Para ter asas maiores", respondo, com cautela. Não é que seja obcecada em tornar-me numa poliglota (agora pensando bem, não era mal pensado!), mas parar é morrer e aprender é crescer!
Step by step..lalalala