Paravra d'ortónimo

Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo e posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma(...). Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...



Fernando Pessoa


PS: Fizeste-me lembrar disto hoje, Lih...não consegui evitar o plágio.

"...na alegria e na tristeza, na saúde e na doença..."

Mais um...daqueles especiais!

Lá fomos nós, sorridentes e divertidas para mais um dos nossos revigorantes jantares temáticos. Desta vez, escolhemos o Tailandês. Os temperos e a mistura de sabores estava em perfeita sintonia com as imensas novidades que todas queríamos partilhar e a maneira atabalhoada como o fazemos. Mas não importa, já é inato.

Todos os dissabores do último mês foram engolidos e, até adocicados, pela nossa vontade de sorrir e de nos vermos felizes, às quatro.
Seja arroz amarelo com ananáz, galinha com caju ou massa de vidro (que parece gosma) com camarão, o que importa é experimentarmos juntas, certo meninas?

Venham os outros...!

Já é oficial!

Um aninho com esta e depois passo à vermelhinha!
:)

C'est la fête... à Lisbonne!

Há dias diferentes.

Há dias que às vezes valem por um mês inteiro fechada em casa.

Dias em que se recordam os excelentes momentos do passado, depois de ir visitar uma exposição sobre o Corpo Humano e de conversar sobre trivialidades do dia-a-dia.

Dias em que se vê Lisboa do ponto de vista dos turistas, explicar o que é isto e aquilo, onde fica o Restelo, Alfama ou a Costa da Caparica. Ver a vista do Padrão dos Descobrimentos pela primeira vez, depois de lá ter passado tantas vezes sem subir as escadas.

Partilhar estas estreias com vocês é como re-experimentar um pouquinho do erasmus de novo, recriar o espírito que nos juntou lá em Louvain-la-Neuve e que nos persegue além fronteiras. É esse espírito (que teimamos em chamar "C'est la fête on tour", mas que é muito mais que isso...) que nos mantém (e vai manter) assim: unidos, entrelaçados pelas teias de uma experiência única!

Foi um dia em cheio, este o da tua visita. Que se prolongou com um jantar tardio - como manda a tradição erásmica - e uma ida ao Bairro, a saltitar de bar em bar - como manda a tradição alfacinha.

Agora uns vão de novo à aventura fora de Portugal (boa sorte Manu!), outros aguardam uma aventura aqui mesmo (estamos todos a torcer por ti, João). Planeiam-se férias para visitar outros erasmus (que pena que não posso ir com vocês,Za e Igor...) e prolongar um pouco mais o espírito de LLN.

Com vocês sinto-me sempre bem, sempre completa, sempre feliz, sempre em alta. Obrigado pelo jantar com vista para o Castelo de S.Jorge, pela viagem de moto, pelas fotografias, pela ida à exposição, a visita a Belém com pastéis de nata à mistura, a capela do Mosteiro, as gargalhadas no Padrão dos Descobrimentos (e nos outros sítios todos)... estar com vocês é bom. É tão bom!