segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Feliz Ano Novo!


Hoje é o último dia do ano...
Por isso quero desejar um Feliz Ano Novo!

Mais que as 12 passas, muitos desejos concretizados.
Mais que a roupa interior azul, muita sorte da boa para este ano que já espreita.
Mais do que o champanhe da meia-noite, a alegria de comemorar coisas em família e entre amigos.
Mais que o bonito fogo-de-artífico, que o brilho maior venha de dentro de nós.
Mais que o desagrado com a chuva que a metereologia anda a prometer para o primeiro dia de 2008, a alegria por poder sentir o "feliz ano novo" que a Natureza nos quer dar.
Mais que o fim de mais um ano, um começo em grande, seja para as pequenas ou grandes mudanças que se desejam ou para a continuação de projectos que queremos levar a bom porto.

Feliz Ano Novo.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Rodízio de Amizade


Foi o último jantar das amigas do ano. Deste ano. Fomos até à Costa da Caparica comer rodízio à brasileira. Mas antes fomos conhecer o T1 da Kikas. Carrgámos os sacos e os bancos pelas escadas estreitas. Lá dentro, vermelho, preto e prateado. Distribuímos os presentes e chegámos a conclusão que agora já todas tínhamos aquele acessório da Acessorize :) Decorámos a árvore de Natal como se fosse nossa. E é. Nas bolas pendurámos sonhos e nos guizos ecoámos desejos para o próximo ano. "É a tua medida, Kikas", dissémos. Aprendemos o caminho até lá.
O restaurante era bem típico. Cheio de comidas coloridas e músicas do Nordeste. Escolhemos uma mesa na segunda sala. Fomos à vez encher o prato. Elas riam "Ana, hoje podes comer à vontade!". Eu chorei, pela primeira vez num jantar das amigas. Ouvia a Kikas com atenção. Bebia aquela história, entre um gole de caipirinha mais que doce. "Entendem-me?", perguntava ela. Queria dizer que sim ou que não. Queria repetir-lhe que "provavelmente não vai ser diferente", mas a Nês e a Laura insistiam num desfecho feliz.

Chorei porque estava feliz por tê-las ali. Fizémos o balanço do ano. Passou rápido, muito rápido. "Lembram-se disto e daquilo?". Realizámos as projecções para o próximo ano. Uma casa para mim, uma casa para dois. Uma viagem, um futuro,um ano melhor. Sonhámos juntas, como sempre fazemos.
Comemos uma sobremesa apenas, embora o jantar tenha tido um toque amargo, com aroma a passado. Contemplámo-nos. E chegámos à conclusão que a ideia dos jantares das amigas tinha sido de facto genial.

No regresso a casa, a conversa foi mais animada. Brincámos com este e com aquele. Paradas no carro, à espera do "São Pedro" que nunca mais chegava, rimos. A Laura ia embora para as Cortiçadas. "Dá um toque quando chegares", repetimos. A noite acabou junto ao rio, assim como começou. A Nês dançou. E a Z. também. Tudo está bem quando acaba bem.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

É época de agradecer...


Dizem que no Natal tudo parece especial, mágico e o encatamento dura até à abertura dos presentes. Que o Natal é para ser vivido em familia, em espírito de harmonia, sem rancores ou "maus olhados". Que é época de boas festas, de familias felizes e de ajuda para com o próximo. Dizem que é a época de quebrar dietas, comer chocolates e pendurar bolas na árvore de Natal.

Há até quem deixe a bota pendurada na chaminé na esperança que no dia seguinte, de pijama e no quentinho da lareira, hajam presentes. É época do vermelho, do verde e do dourado das luzes e pós de pirilimpimpim. Vestimos golas altas, pomos o cachecol e, de tempos a tempos, abrimos o chapéu de chuva.

Damos abraços e mandamos beijinhos aos entes mais distantes. Escrevemos postais. Mandamos mails e mensagens. Até escrevemos coisas que não sentimos. Lembramos o ano que passou e dizemos vezes sem conta "como passou depressa".
Este ano foi, de facto, intenso. Muitas pessoas cruzaram a minha fronteira. Amores e desamores. E boas surpresas. Descobertas. Desencantos. E as amigas. O meu orgulho de 2007. E talvez por isto queira agradecer-lhes, por isto e por aquilo.

Queria agradecer à Nês por ter tido a coragem de mudar de vida e por, na altura certa, me ter dito, em tom de reprovação" - "Ana, esta foi a última vez".

Queria agradecer à Kikas por ter dado um passo em frente, por ter o seu espaço e por ter "voltado atrás"...e por ter dito, em plena fila de trânsito na Av. de Ceuta - "Amiga, cresceste".

Queria agradecer à Laura por ter dito "sim" a uma vida a dois e por ter aceite o desafio de vir trabalhar comigo. É bom tê-la todos dias pela manhã.

Gosto de vocês. Porque me ouvem e me ralham. Porque fizémos juntas a árvore de Natal da Carolina, porque trocámos presentes mais cedo e porque conseguimos, de mês a mês, sem nunca quebrar (à excepção de Novembro :) ) sentarmo-nos à mesa como uma familia. Cheias de laços e histórias em comum. E ainda, e acima de tudo, porque não esperamos pelo Natal para nos lembrar-mos que somos verdadeiras amigas.
Feliz Natal.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

À beira-mar


Queria apenas escutar o ruído das ondas a bater na areia e sentir o vento a sussurar-me ao ouvido...Dia bom este ;)

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Home sweet home

foto:DR/le cool


Ontem não olhei para o horário do próximo comboio, na plataforma da estação de Entrecampos. Nem esfreguei as mãos enquanto esperava em pé, junto de mais uma dúzia de estranhos. Não entrei com calma no comboio, a sentir os empurrões dos apressados que receiam não ter lugar. Não me sentei no sítio de sempre, de costas para o caminho e encostadinha à janela. Não me ajeitei, sorridente, no banco nem me concentrei no que conta Gabriel García Márquez nos seus Cem Anos de Solidão. Não viajei nas páginas do livro. Nem viajei com destino a Barcarena.
Ontem também não passei pela loja de mobílias que tem o banco da minha vida, nem fechei os olhos para sentir o cheirinho a pão quente acabado de sair do forno que emana sempre do café dos bolos bons. Não ouvi crioulo nem vi o habitual grupo que às vezes me mete medo. Não caminhei a passos largos até chegar à praceta onde o Clito dorme, com ar de abandonado. Nem fiz a 80 km/h a estrada nova de onde consigo ver se há trânsito na IC19, uma ajuda preciosa para decidir se vou por dentro ou não. E não, não fiquei parada na via do meio à espera que os chico-espertos se metam à minha frente.
Ontem não tive de estacionar o carro em frente à vivenda do vizinho que coloca pedras no passeio, vá-se lá saber com que propósito. Nem senti o cheiro a "casa"- e nunca a comida - tão característico da Vivenda José Maria Marques, o nome do meu avô carpinteiro. Não ouvi o tão melódico "olá miminho" acompanhado de um sorriso a pedir um beijo barulhento, nem vi as luzes da magnífica árvore de Natal decorada pela minha decoradora pessoal.
Ontem, pela primeira vez em muitas terças-feiras, não me sentei no sofá-chucha a ver nada de jeito na televisão, com o barulho de fundo do aquecedor-do-cheiro-esquisito. Nem me tapei com a super manta de pelo fofo, forrada a veludo, que eu tanto gosto. Não esperei o tabuleiro com cereais, não comi uma trufa Raffaello nem discuti as prendas de Natal ainda por comprar. Não tive de acordar a minha mamã com um cafuné e dizer-lhe "anda para a caminha" ao mesmo tempo que rio com as suas caretas e balbucios indecifráveis naquele jeito tão igual ao meu. Ontem não dormi na casa do Cacém.
O trajecto foi outro e o trânsito teve outras paragens. Entre as ruas da capital. Luzes de Natal vermelhas, azuis e douradas e outros rostos. Mais estranhos. As vivendas deram lugar aos prédios antigos, com fachadas centenárias, portinholas verdes e janelas esverdeadas. Ruas estreitas, com carros colados uns aos outros e uma chuva miudinha - e depois mais forte - a limpar os passeios minúsculos. O Tejo já ali, e uma porta velhinha, pintada de castanho, sem fechadura eléctrica. Umas escadas de um só sentido, para uma só pessoa. Magrinha. Tcharan!
Senti que era meu aquele espaço de cores novas. Onde dormi sozinha, numa cama grande. O soalho flutuante clarinho esfriou-me os pés. Experimentei a água quente - aaahhh...tão bom. Ali não cheira (ainda) a casa, nem a comida, nem a incensos ou velas. Cheira a novo, por estrear. E a frescura.
Ali sente-se paixão. Vermelha. E paz. Branca. Também há pozinhos mágicos, de tom prata, à espera de sonhos altos, camuflados pelo dourado. O preto dá o toque especial de uma força poderosa. O desafio. Ontem já tive um pouco de tudo isto, espalhado pelas cómodas divisões do meu "pequeno T1".
Senti de perto o calor de um desejo tornado realidade.
- "Home sweet home", confessei, antes de adormecer.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Branca de Neve apresenta-se ao serviço no BABA

"Olá Inês, tudo bem? É para dizer que estamos interessados em avançar com a sua contratação. Por isso, parabéns e bem-vinda".
"Alice, a Siemens ligou-me! Escolheram-me!" "Parabéns..." disse ela feliz por mim e triste por ela.
Próximo passo, deixar tudo organizado na AC e procurar uma casa no Porto.
Pesquisei em todos os sites que fui conhecendo, falei com várias imobiliárias, contei com a (grande) dele e encontrei a minha casa... um T1 quase perfeito (se deixarmos de lado os azulejos da casa de banho e os seus problemas de canalização e quão frio pode ser neste Inverno onde o que se quer é chegar a casa e sentir calor).
O primeiro dia de trabalho foi de nervos, sem saber exactamente o que esperar. Depois veio o ritmo avassalador. "Então ainda aqui estás?" A piada. Pensando neste tempo em que trabalho aqui vejo que já me chateei, já ri, já encontrei colegas novos, mas sinto que ainda não entrei completamente neste esquema. Tantas coisas e coisinhas, tantas ressalvas e casos especiais que ainda tenho de aprender, saber e lidar. Mas vá, 10 meses de contrato tenho eu pela frente.
A vinda para cá foi rápida. A família dele acolheu-me. Os pais foram essenciais, deram-me tudo aquilo que acharam que eu precisava, mesmo tendo-lhes dito que não queria o fogão e o frigorífico novos. As amigas indispensáveis... iam perguntando como estava a ser, preocupadas, atenciosas. Alguns amigos nem sabiam bem que eu vinha para a Invicta. Os avós só queriam saber se me estava a dar bem. Os tios queriam conhecer onde morava agora a mais viajada das sobrinhas. Ele levou-me a todo o lado, fez tudo o que pôde para me ajudar e tem conseguido.
Depois seguiram-se os fds complicados. "Não vamos ter jantar das amigas em Novembro?? Não me parece nada bem!" "Então mas não vens a casa este fds?" "Onde andas amiga, nunca mais te vi..." "Agora só cá voltas no próximo mês né?" Algumas discussões. "Fala comigo e diz-me o que 'tás a pensar". O primeiro choro.
Mas também há os momentos bons. Já tivemos jantar das amigas, onde senti que continuamos as mesmas. Ainda que com novas vidas cheias de pequenas e grandes mudanças, continuamos assim as amigas que se foram conhecendo e percebendo que fazem parte umas das outras. Continuo a ir a casa, mesmo que seja menos tempo. As lágrimas acabam por ir embora dando lugar a uma brincadeira. Hoje já tive um bocadinho de tempo para escrever um post há tanto desejado e talvez consiga arrumar os e-mail que ainda estão perdidos no Outlook. E a pensar em tudo o que já passei aqui para escrever este post voltei a chorar e a lembrar-me que ainda me faltam prendas de Natal. Volto a lembrar-me de que o meu pai, aquele que será sempre um dos homens da minha vida, faz anos hoje. Mas descanso.. já lhe dei os parabéns.
E amanhã? Logo se verá...

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

- (Inter)rompida -

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Um post...

Nês, importas-te de escrever uma linha, por favor?

Não abdico

Porque é bom recordar velhos tempos e contar histórias de outrora. Porque é bom rever sorrisos que fazem parte da nossa constelação "must have" e encontrar neles o carinho que sentem por nós. Porque é tão bom apertar uma mão que já nos amparou ou que nos recolhe os cabelos ou que nos vai limpar as lágrimas. Porque é realmente espectacular olhar nos olhos e ver um espelho de qualidades, memórias e sensações que nos fazem sentir "em casa". Porque é bom receber um abraço quando precisamos, quando não precisamos e quando não estamos à espera. Porque é bom partilhar segredos a sussurrar e fazer planos para os momentos mais marcantes do ano. Porque não é bom receber uma excelente novidade e não ter ninguém a quem contar e que realmente se intesse por ela. Porque é mesmo, mesmo bom ouvir alentos e verdades que nos mostram um caminho a seguir. Porque é bom saber de cor as bebidas e comidas favoritas de quem nos faz surpresas ou de quem nos oferece aquilo que procurámos durante dias. Porque é lindo olhar para trás e ver que existem ligações que nunca se perderam e que, mesmo pensando muito, já nem sabemos qual foi o momento exacto de quando começaram. Porque é muito bom desfrutar da unicidade de nos sentirmos especiais em gestos e pequenos nadas.

Por tudo isto e mais qualquer coisa, eu não abdico de ti: tu que um dia entraste na minha vida, deixaste uma marca e tens um lugar cativo no meu coração. Porque é bom...tão bom!


A todos os meus amigos e amigas que fazem a diferença

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Jantar das Amigas - Preparativos

Branca de Neve propõe:

Olaaa

Então como estão?

Olhem estava a pensar ir no bus das 14h que chega aí às 17h30 ou então
no das 15h que chega às 18h30. Qual vos dá mais jeito, tendo em conta
as vossas agendas de sábado à tarde? ;)


Muah

Betty Boop planeia:

Olá olá!

Miga, tu vens o mais cedo possível!!! No das 14h, portanto.
Aproveito o email para vos convidar, no sábado, a irem - finalmente - ver a minha casinha. Por isso, e visto a Inês chegar às 17h30, eu podia ir buscá-la ao Expresso e dps íamos lá ver o meu futuro lar. Entretanto, e como é a um pulinho dali, podiamos ir comer um pastelinho de Belém antes de irmos para a outra banda para o faróbadó da comida e dança brasileira :) q dizem??
Não admito desculpas como "estou de dieta"!!!

vá..se n gostarem do programinha altera-se...

bjos ansiosos
muuua



Estrelinha conta:


Programa aceite...tendo qm conta que na noite anterior vamos queimar muitas calorias e cm tenho ca nesses dias o meu novo produto light lol n ha problema :)

mua mua


Chouriça confessa:

Aceito tudo... Sou uma vendida :)

Carolina admite:

Lindas!!!!!!!

Branca de Neve assume:

Estou por tudo já... Venha o pastel e a noite brasileira ;)
(...)
Continua dia 8, no Restaurante Brasil

Estás aí?

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Estamos em contagem decrescente...


Feliz NATAL***
(...All I want for Christmas is you...)