quarta-feira, 11 de outubro de 2006

Signos de uma mente atordoada

Agora de contrato na mão e com um olhar diferente sobre a vida e o mundo, caminho meio perdida para lugares certos (mas não certeiros). Em tons escuros, mas também fluorescentes, vou pé ante pé até junto de novos desafios, rostos, texturas.

E no meio de sufocos angustiantes, redescubro-me na essência de um olhar frio e doloroso, interrompido por brechas de raios quentes e bem temperados. Vou lá longe às profundezas de um sítio abandonado à muito e trago lentamente pirilampos de alegria esquecidos. Sou benvinda.
Agora pinto a minha vida um dia de cada vez, para não atropelar os sonhos e planos uma vez desejados. Tenho o cuidado de não desviar a atenção para o coração, porque tenho medo de escorregar nas feridas recentes tão impossíveis de sarar. Falta-me aquele cadeado gigante para fechar a 7 chaves a imensidão de recordações num cofre-tesouro. E depois a força para mover todo um presente e futuro, para as teias do passado. A saudade dá luta...num combate para a vida toda!
Ponto final.
As ideias não conseguem organizar-se sem ser em metáforas...

1 comentário:

Anónimo disse...

Os problemas atingem -nos no mesmo grau que nos preocupam. A chave do desprendimento,tranquilidade e liberdade interior não está na eliminação das dificuldades que existem fora de nós, mas sim no desprendimento face ao nosso padrão de respostas a essas mesmas dificuldades.
" As palavras são apenas a embalagem em que normalmente os pensamentos vêm embrulhados"
jcas muito grandes
AC