segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Fim-de-semana das amigas.

Este talvez tenha sido uns dos fim-de-semana das amigas mais "frouxos". Talvez a chuva inesperada e o vento a soprar pela lareira da L. tenham tornado estes dois dias mais cinzentos. O local foi unânime, todas queríamos conhecer a nova Lua e aproveitaríamos para conhecer os cantos à casa e à nova vida. A data no calendário foi quase um achado. E mais uma vez a N. veio do Porto para estar connosco (e nós com ela e com os croissants de massa doce). O fim-de-semana teve pouca cor. As gargalhadas ficaram à porta e as histórias mirabolantes à espreita na janela. Os planos para Londres foram levados pela falta de paciência e os planos para a tarde de sábado cobertos pelo burburinho das ruas da vila de Sintra. Não comemos uma queijada nem fomos ao "Saudade". Sentadas a beber chá "Festa" na Raposa, o momento foi de calmaria. A L. tinha sono e eu pouca fome. Foi fácil desanimar quando chegámos a casa sem planos para a noite. Jantar no Bianconero. Consegui fazer o senhor do restaurante voltar cinco vezes à mesa tal não era o grau de imbirrância. Não gosto de Nestea, os Canelones estão frios e não quis sobremesa. A K. estava triste porque não ia ao aniversário do costume. Talvez, no meio disto tudo, a N. fosse a única sobrevivente. Terminámos o sábado, como de costume, com a N. agarrada à manicure. A L. adormeceu sobre o cansaço. E eu deixei-me cair na almofada, pronto para sofrer um ataque de hipotermia à pala dos calores da K.
Domingo chuvoso com roupas de verão penduradas no armário. Talvez tomar o pequeno almoço juntas seja sempre o momento alto destes encontros. Conseguimos guardar todas as coisas boas para partilhar entre um cappucino e uma torrada. Chegamos sempre à conclusão de que "fomos feitas umas para as outras". A L. há-de beber sempre com as duas mãos na caneca, a N. há-de ficar sempre cheia antes da última migalha, a K. há-de sempre fazer misturas de sabores e eu hei-de sempre ser a última a acabar, por comer demais.
O fim-de-semana terminou no meio da multidão de "domingo à tarde". Passeámos as nossas carteiras vazias e as mentes cheias de vontade de comprar tudo pelo Oeiras Parque até chegar a hora de ir embora.
Talvez o próximo fim-de-semana das amigas só aconteça em Dezembro, na cidade de Sua Majestade. Deixa-me triste pensar que ainda falta muito. Que apesar de frouxo, como o tempo, elas serão sempre o meu arco-iris.

1 comentário:

Branca de Neve disse...

Eu cá voto em novembro.
Além disso, se correr bem, dia 13 estou aí outra vez ;)