
Foi fácil (des)apaixonar-me. Confesso. O nosso concerto acabou também ele em Belém. Nos Jerónimos. Com sol e sem nenhuma brisa. Com fotografias a preto e branco como tem de ser. E hoje foi de novo em Belém que percebi o quão bom foi ter-me cruzado com esta paixão que, de tão louca, conseguiu não deixar marcas. Foi uma composição leve, de sons inesquecíveis e notas intocáveis.
Foi bom encontrar-te de novo. Em Belém. Com esse gosto pela vida a solo e com essa paixão pelas cordas de um destino sem traço. Foi bom sentir-te a marcar o tempo. Génio da vida. Do gosto pelo nada, porque se tem tudo nas mãos. Pela felicidade de ser e poder ser quem se quer.
Soube tão bem voltar a Belém.
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