Escrevo para quem não acredita nos sonhos e para quem os sonhos lhe apareceram para venda na prateleira de supermercado. Escrevo para quem não acredita no meu sonho e para os que sonham pequenino e desmesurado. Para quem não tem o prazer de ter um sonho, para além daquele que passa entre o tic-tac de um relógio sem corda. Escrevo para os que dizem que não ao sonho e às crenças. Aos que desdenham o sabor de um sonho maior. De uma vida grande e em grande. Escrevo, mais uma vez, para os que sonham em miniatura e nunca vão saber o que é sonhar acordado.
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