quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Olhos abertos

A Carolina disse: "amiga, nem pareces tu a falar". Parece que as coisas mudaram. Parece que eu mudei. Mais sensata, menos egoísta dizia ela. Não me dei conta disso. Era bom se assim fosse. sempre me apontaram o dedo por ser impulsiva e egoísta. Por apenas pensar em mim, nas alturas mais decisivas, e por quase nunca acatar um bom conselho. A tendência para fazer as coisas à minha maneira é inata.
Parece que agora cresci. Já coloco "mas" e "por isso" com mais frequência no meu discurso. Cresci com o tempo e as lições. Cresci contigo e com tudo aquilo que me ensinaste. Cresci a aprender que nunca deveria ser como tu. E ontem, a fazer as compras de Natal, dei me conta que este é o primeiro ano que não te incluo na lista. talvez porque pessoas como tu não sao bem vindas na vida de ninguém, nem naquela que vem aí (demasiado cruel, talvez, esta, assimilação).
Não estás na lista dos presentes. Nem dos ausentes. um dia já escrevi que não te queria em lado nenhum. É tão fácil racionalizar. E abrir os olhos. Deixar que os outros nos abram os olhos. E ver outras coisas. Ou talvez as mesmas de uma maneira diferente. Sabe bem olhar de novo e não te ver em lado nenhum e não ouvir o teu nome em parte alguma. Sai da minha boca, às vezes, mas todos os que me rodeiam te fazem esquecido. Amigos. Abre os olhos, dizem eles.

2 comentários:

Estagiária disse...

Os "mortos" devem ser deixados no seu lugar, digo eu. ;)

Tássia Jaeger disse...

ai meu deus...tb qro livros do zafonnnnn