Obrigada por sonharem comigo.
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
Um sonho.
Obrigada por sonharem comigo.
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
Mi casa es nuestra casa!
Apesar de no início não ter conseguido disfarçar um arrufo com outras gerações, depressa me arrancaram sorrisos e gargalhadas das grandes. Tudo se passou entre a minha cozinha e minha modesta sala. O menu foi escolhido a dedo: fondue com molhos deliciosos, muita fruta, arrozinho e, claro, salada com tomate chery. Já com os acompanhamentos feitos/cortados/no lugar e depois da peripécia de não conseguirmos acender a lamparina do fondue - porque a dona da casa não tinha fósforos - e da querida vizinha nos ter ajudado, passamos ao manjar. Coisa que durou uma eternidade. A carne demorava a fritar, dando-nos tempo para os famosos entreolhares de mil e um significados e aquelas confissões que nos assaltam entre fortes gargalhadas.
Mais uma vez confirmamos porque é que cada uma se assemelha tanto às personagens nova-iorquinas da série. Mais uma vez colocamos o melhor de cada uma na conversa, nos paladares, nos sabores, na atmosfera, em cima da mesa, a lavar a loiça, a limpar a camisola - com o pano amarelo não! que deixa pêlos - a rir e a chorar de rir...
Este foi um encontro das amigas muito marcante. Tratou-se de uma espécie de inauguração do meu larzinho; a comemoração de grandes mudanças - geográficas, entre outras - nas vidas da Ana e da Laura e o matar das inesgotáveis saudades da Nês.
Amigas, foi com vocês que utilizei pela primeira vez as quatro cadeiras-da-minha-vida prata e a imitar pele de cobra, os meus fantásticos copos pretos todos XPTO que não deixam ver o líquido, os pratos rectangulares, estreei as pequenas travessas ao-estilo-de-quem-vive-sozinha e os individuais a fazer pendant com o sofá que a Nês me ofereceu no Natal. Um brinde a mim que vos tenho comigo para partilhar a minha casa que, no sábado, foi a NOSSA casa!
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Um dia diferente
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
Corte (de cabelo)
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
Recomendação > vender
Na hora que se seguiu interpretei o ritual que já é rotina. Engraçado, passaram-se apenas 16 dias que estou a morar sozinha e já existe hábito. Incrível como a vida nos desaponta assim, quando esperamos demais dela. Mas presumo que a normalidade da regra seja a base para haver variações. Senão tudo seria um caos. Ou não?
A água a escaldar aqueceu-me o sangue. Mas só isso. Continuei zangada com o frio, a manhã e os minutos a voar. Arreliei-me assim mesmo com o armário que me parece vazio de vaidade e com o cabelo que teima em se armar em esquisito. Meninices.
O autocarro deu-me lugar, mas nem assim consegui rejubilar. Que chatice. A viagem fez-se embrenhada nas inúmeras personagens de Garcia Marquez, com muito mais barulho de fundo que nos outros dias. Não consegui acabar o capítulo, como prefiro. Não importa.
No trabalho continuei a suplicar por dentro que não me dirigissem a palavra. É daqueles desejos meus. Uma defesa para não dar a entender a amargura aos outros. Eles não precisam de saber. Mas é mais forte que eu e - apesar das súplicas surdas - há sempre algum infeliz que leva com palavras carregadinhas de raiva, impaciência e teimosia. É o meu preço (de ser tagarela e efusiva o tempo - quase - todo). Depois dá nisto: balas secas em vez de palavras.
Hoje não me recomendo a ninguém. O melhor é vender mesmo. Não vá a desvalorização ser demasiado alta...
quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
Ar meu
Lisboa é história, saber e aventura. É prazer e lazer. Melancolia e satisfação, ao mesmo tempo, no mesmo sítio. Lisboa tem carisma. Tem pessoas e gente. Tem glamour e língua própria. É misto unificado, é massa heterogénea e fluidez dinâmica.
Lisboa tem rio. Tem Tejo e vistas. Castelos e ameias, muralhas e recantos. Muitos. É sobe-e-desce sete vezes e dona de 1001 segredos. De feitos e glórias, dilúvios e privações. É senhora de si. É fruto de sonhos e palco da fama. É cena e acto.
Caindo no erro de estar a ser repetitiva, lanço mais um desabafo sobre a minha Lisboa, a cidade mais cidade. Perdoem-me a(s) redundância(s).
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
MJ
Acho que desta vez te caçaram, sonhador.