quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Ar meu




Lisboa é vida. É cor e sabor, conceito e poesia. Lisboa é ser, ter e fazer. É verbo. Lisboa é fado, música. É dança livre. E é livre. Lisboa surpreende, incita e cativa. É cidade de luz e fonte de desejos. É um bairro popular, intimista e indiferente. É de todos e de ninguém. É isso e aquilo, está ali e acolá.

Lisboa é história, saber e aventura. É prazer e lazer. Melancolia e satisfação, ao mesmo tempo, no mesmo sítio. Lisboa tem carisma. Tem pessoas e gente. Tem glamour e língua própria. É misto unificado, é massa heterogénea e fluidez dinâmica.
Lisboa tem rio. Tem Tejo e vistas. Castelos e ameias, muralhas e recantos. Muitos. É sobe-e-desce sete vezes e dona de 1001 segredos. De feitos e glórias, dilúvios e privações. É senhora de si. É fruto de sonhos e palco da fama. É cena e acto.


Lisboa é ar que há em mim.


Caindo no erro de estar a ser repetitiva, lanço mais um desabafo sobre a minha Lisboa, a cidade mais cidade. Perdoem-me a(s) redundância(s).

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